Os traços histórico-culturais de Angola desde as ancestralidades civilizacionais, às lutas pela conquista da independência, à paz e aos elementos caracterizadores dos novos tempos de desenvolvimento do país vão ganhar, doravante, maior impulso e representatividade no Museu das Civilizações Negras, em Dakar, Senegal.
“As quatro filhas da mãe”, uma peça sobre educação e o comportamento das mulheres modernas, é a mais recente proposta dramatúrgica do grupo Ekuikui II Teatro, cuja estreia acontece hoje, pelas 19h00, na LAASP, ex-Liga Africana, em Luanda.
A peça é apresentada pela primeira vez ao público no âmbito do 11º aniversário da fundação do grupo, que hoje se assinala, numa actividade que contará com diversas manifestações culturais e artísticas, de dança, música e poesia.
Encenada por Celina Coluna Lemba, o espectáculo é uma adaptação da peça "Os quatro filhos da mãe”, criado há mais de cinco anos pelo grupo, narra o quotidiano de uma mãe solteira que cria as quatro filhas na ausência do pai.
Lúcia, papel interpretado por Celina Coluna Lemba, é proteccionista e carinhosa, que cobre todo vazio deixado pelo esposo na vida das filhas, com mimos considerados exagerados.
Segundo a sinopse, Mãe Lúcia cuida das meninas com pompas e circunstâncias, pois acredita ser a melhor forma de educá-las e de garantir um futuro promissor. "Ela, apesar de toda a dedicação pelas filhas, terá uma grande surpresa devido o comportamento das filhas”.
A encenadora disse ao Jornal de Angola que a nova versão da peça tem duração de mais de uma hora, cujo foco está no comportamento das mulheres.
Celina Coluna Lemba referiu o espectáculo faz uma abordagem social, no sentido de despertar os erros cometidos na educação dos filhos, sobretudo do sexo feminino, e os seus efeitos nefastos. "Vamos abordar a peça com um cunho social, com alguma pitada de humor”, disse.
Além de Celina Coluna Lemba, que interpreta o papel de Mãe Lúcia, o elenco da peça integra também os actores Janeth Bandeira (Roiane), Liliana Dos Santos (Witney), Gail Tchissola Borges Leitão (Rodriane), Marinela Moçâmedes (Wilma), Mendes António (Pdgey) e Fernando Mailoge (Zaranza).
O Ekuikui II Teatro foi fundado em Setembro de 2012, com o objectivo de divulgar a vida e a obra do Rei Ekuikui II, o Herói do Bailundo na Luta de Libertação Nacional Contra o Regime Colonial Português, além de contribuir para o desenvolvimento da classe teatral valorizando, a cultura nacional.
A primeira formação integrou os actores Job Bastos, Jaime Joaquim, Yola Pinto e Celina Coluna Lemba, e dois técnicos (cenógrafo e luminotécnico). Além do teatro, o grupo desenvolve a dança e a música.
Participou em diversos festivais de teatro. Estreou, em 2015, o musical "O Kudurista”, em homenagem aos fazedores deste género de dança e música, e em 2017 o musical "Matias Damásio”, em reconhecimento ao referido cantor e compositor.
O grupo tem entre outros espectáculos, "Escola lugar-comum”, "Resgates dos valores morais”, "O enfermeiro e a comunidade”, "Um botão e duas casas”.
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