O chefe do Estado-Maior Conjunto dos Estados Unidos, general Mark Milley, disse hoje que o seu país retomou contactos com a Rússia, no campo militar, para evitar uma escalada entre os dois países.
O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual apelou à união da comunidade internacional para evitar que o conflito na Ucrânia conduza a uma nova guerra mundial, foi hoje divulgado.
Milhares de pessoas manifestaram-se, sexta-feira(13), em Atenas e noutras cidades da Grécia contra as bases militares dos Estados Unidos instaladas no país e o reforço do acordo militar greco-norte-americano debatido no Parlamento.
A marcha na capital, convocada por sindicatos, pelo KKE (partido comunista) e a esquerda extraparlamentar, também se converteu numa acção contra a participação da Grécia na "guerra imperialista” na Ucrânia, através do envio de material militar, efectuado "em nome dos Estados Unidos, OTAN e União Europeia”.
Os manifestantes percorreram todo o centro de Atenas até à praça Syntagma, onde está localizado o Parlamento Nacional (Voulí ton Ellínon), onde decorria o debate sobre um "protocolo de emenda” ao acordo de cooperação na área da Defesa entre Grécia e Estados Unidos, a poucos dias da visita oficial do Primeiro-Ministro conservador Kyriakos Mitsotakis a Washington.
Pela manhã, cerca de 100 apoiantes do KKE desfraldaram na colina da Acrópole duas gigantescas faixas, com a frase em grego e inglês "Não à guerra, não à participação, não às bases da morte”.
Durante o debate no hemiciclo, Mitsotakis assegurou que o novo protocolo deste acordo, assinado em 1990, reveste-se de importância estratégica ao incluir a protecção da integridade territorial e os direitos soberanos da Grécia, em conformidade com a Lei do Mar, o que o Governo interpreta como um apoio ao contencioso territorial entre a Grécia e a Turquia, ambos Estados-membros da OTAN.
No decurso do protesto, os manifestantes assinalaram que o acordo não se destina a defender o povo grego, e antes assinala "uma participação ainda mais intensa nos perigosos planos dos Estados Unidos e OTAN para enfrentarem a China e a Rússia na disputa pelo controlo da riqueza, da energia e das rotas de transporte”.
O novo acordo terá uma validade de cinco anos, mas após este período prevê-se que seja prorrogado indefinidamente, caso as suas partes pretendam mantê-lo.
A possibilidade de os Estados Unidos poderem utilizar mais quatro bases aéreas e marítimas em território grego, prevista no novo protocolo, foi um dos pontos mais criticados pelos partidos da oposição.
Mitsotakis sublinhou que todas as bases continuarão sob administração grega, mas em simultâneo os Estados Unidos vão financiar a recuperação e melhoria das instalações.
A ratificação no Parlamento - a prorrogação do acordo já foi assinada em Outubro passado em Washington -, ocorre a poucos dias da deslocação de Mitsotakis a Washington, onde deverá receber o apoio explícito do Presidente Joe Biden na sua disputa com a Turquia, e num momento em que se voltaram a agravar as tensões com Ancara após vários meses de acalmia.
No entanto, segundo informações do diário norte-americano The Wall Street Journal, a Administração Biden acaba de recomendar ao Congresso que autorize a venda à Turquia de mísseis de alcance intermédio, a manutenção do seu equipamento militar e a eventualidade de modernizar os aviões de combate turco F-16, uma informação mal recebida em Atenas.
O líder da oposição e ex-Primeiro-Ministro, Alexis Tsipras, desafiou Mitsotakis a suspender o acordo greco-norte-americano com importante componente na área da Defesa, até obter a promessa de Biden de que não negociará com a Turquia sobre a modernização dos aviões de combate turcos.
Turquia contra adesão da Suécia e Finlândia à OTAN
O Presidente da Turquia, Tayyip Erdogan disse, ontem, que não é possível para a Turquia, como membro da OTAN, apoiar os planos da Suécia e da Finlândia para aderir à aliança atlântica. Segundo o governante, os países nórdicos são "lugar de muitas organizações terroristas”. "Estamos a acompanhar os desenvolvimentos em relação à Suécia e Finlândia, mas não temos visões positivas”, afirmou Erdogan numa conferência de imprensa em Istambul, acrescentando que foi um erro da OTAN aceitar a Grécia como membro, no passado.
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