Os Governos de Angola e do Djibouti manifestaram, ontem, em Adis Abeba, Etiópia, a determinação em relançar a cooperação com benefícios recíprocos em vários sectores, após a assinatura do Acordo Geral de Cooperação Económica, Técnica, Social e Científica.
Ainda ontem, no mesmo local, Téte António e Mahmoud Ali Youssouf rubricaram mais dois instrumentos jurídicos, nomeadamente o Acordo entre os Governos de Angola e do Djibouti sobre a Isenção de Vistos para Titulares de Passaportes Diplomático e de Serviço, bem como o Memorando de Entendimento sobre Consultas Políticas entre os Ministérios das Relações Exteriores dos dois países.
Aos jornalistas, no final da cerimónia de assinatura dos acordos, o ministro das Relações Exteriores, Téte António, considerou "histórica” a assinatura dos referidos instrumentos. O Acordo Geral de Cooperação bilateral visa assentar as bases de cooperação económica, técnica, social e científica entre as suas instituições interessadas, pessoas jurídicas e físicas no território de cada uma das partes, com base no princípio da igualdade, reciprocidade de vantagens e de respeito pela soberania dos dois países.
Permanência em países será por um período de 90 dias
O Acordo de Isenção de Vistos permitirá que os cidadãos de ambos os países transitem nos pontos de passagem fronteiriça designados para o tráfego internacional de passageiros e autorizados a permanecer no território de outra parte por um período máximo de 90 dias, dentro de um período de isenção de 180 dias.
Os dois países pretendem cooperar nos domínios Político-Diplomático, da Defesa e Segurança, incluindo na luta contra o terrorismo, Indústria, Comércio e Logística, incluindo Transportes, Energia e Infra-estruturas.
Angola e Djibouti pretendem também partilhar experiências no domínio da Gestão Portuária e fomentar o intercâmbio a nível do sector empresarial privado.
O Djibouti está localizado no Corno de África, fala predominantemente o francês e árabe e possui um PIB de 3,483 biliões de dólares.
A população nacional é composta por cerca de 879 mil habitantes, dos quais 76 por cento residem em áreas urbanas. A maioria da população enfrenta diversos problemas económicos e sociais. A taxa de mortalidade infantil é de 80 para cada mil nascidos vivos e o índice de analfabetismo é de 30 por cento, sendo que a maioria vive abaixo da linha de pobreza, com menos de 1,25 dólares por dia.
A economia do país é pouco desenvolvida, o que faz do país um dos mais pobres do planeta. O solo e o clima não contribuem para a prática da agricultura e o país é obrigado a importar a maioria dos alimentos.
O porto da capital constitui a principal fonte de receitas financeiras, além de investimentos dos Estados Unidos da América e da França.
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