Política

Governos chamados a promover políticas de preservação da propriedade imaterial

A embaixadora de Angola em Cuba, Maria Cândida Teixeira, apelou aos Governos africanos no sentido de criarem políticas capazes de preservar a propriedade imaterial do Continente africano, com vista à elevação a Património da Humanidade, tendo em conta o valor que a mesma oferece.

15/04/2024  Última atualização 10H11
Cândida Teixeira, (2ª à esquerda), embaixadora de Angola em Cuba © Fotografia por: DR

Maria Cândida Teixeira, ao intervir, na 22ª Conferência Internacional de Cultura Africana e Afro-americana, que decorreu em Santiago, Cuba, onde participaram embaixadores africanos acreditados naquele país, disse que a criação de políticas que protejam a propriedade imaterial de África será a "mola" impulsionadora para o desenvolvimento das sociedades.

De acordo com a nota a que o Jornal de Angola teve  acesso, a diplomata refere que os Governos devem criar, cada vez mais, condições para a pesquisa aprofundada dos temas ligados à propriedade imaterial africana, cujos resultados finalizarão na exaltação, valorização e partilha de conhecimentos.

Maria Cândida Teixeira referiu que Angola tem dado passos significativos nesse segmento, tendo já elevado o Centro Histórico de Mbanza Kongo a Património, à semelhança do Sona, símbolo da cultura Cokwe.

A diplomata angolana ressaltou também a inclusão da Rumba congolesa na lista de Património Cultural Imaterial da Humanidade com matriz africana, bem como a aprovação do Thiébou Dieune, prato nacional senegalês, a Moutya, dança dos escravos africanos que foram levados para as Ilhas Seychelles e por último a Tbourida, arte marroquina baseada na tradição guerreira.

O evento, de carácter anual, tem como objectivo promover e divulgar os valores da cultura africana, afro-caribenha e afro-americana. Este ano foi dedicado ao Património Imaterial destas regiões.

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