Sociedade

Governo reforça a inspecção à compra de material ferroso

António Cristóvão

Jornalista

Uma campanha de inspecção e fiscalização de casas de pesagem de material ferroso decorre na província de Luanda, segundo o director do Gabinete Provincial para o Desenvolvimento Económico Integrado, Dorivaldo Adão, no quadro do Programa de Protecção de Bens Públicos.

25/05/2024  Última atualização 14H00

 "Vamos inspeccionar todos os estabelecimentos comerciais, industriais e casas de pesagem. As residências legais que conseguirem provar a origem dos materiais ferrosos vão continuar a trabalhar”, explicou o também porta-voz da comissão para a protecção de bens públicos, criada pelo governador provincial de Luanda, Manuel Homem, acrescentando que mais de 700 casas exercem a actividade, com destaque para os municípios de Viana, Cacuaco, Cazenga e Icolo e Bengo.

Dorivaldo Adão fez saber que a comissão é coordenada pelo vice-governador para a área Técnica e Infra-Estruturas, Cristino Mário Ndeitunga, e integrada por membros das administrações municipais e órgãos de defesa e segurança. As direcções municipais da Fiscalização, Inspecção Económica e Segurança Alimentar, Promoção e Desenvolvimento Económico Integrado, Ambiente, Tráfego e Mobilidade, Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) fazem, também, parte da comissão.

A ideia, disse o porta-voz, é garantir que a actividade seja realizada legalmente, nos nove municípios da província. "Os empresários que lidam com este tipo de actividade não podem comprar materiais ferrosos de pessoas que vandalizam os equipamentos públicos”. O anúncio da criação da comissão para a protecção dos bens públicos em Luanda foi feito no dia 22 de Março, no bairro Praia do Buraco, Península do Mussulo, durante a inauguração do sistema de iluminação pública.

A comissão tinha 45 dias para enumerar e identificar os locais onde são armazenados os meios ferrosos. "Vamos ter um amplo programa para desencorajar estas casas de pesagem de produtos férreos”, havia dito o governador. Manuel Homem admitiu, na altura, que a vandalização tem provocado muitos prejuízos à população e ao Estado.

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