A formação, realçou o responsável, tem de estar ligada ao desempenho, por facilitar os funcionários que têm deficiências a melhorarem.

"As organizações não devem olhar para a formação como um custo, mas como um investimento necessário. Por isso, os órgãos têm de adicionar estas acções nos orçamentos”, alertou.

Edson Horta defendeu que no plano de formação deve constar cursos para vários sectores de cada instituição, no sentido de todos estarem alinhados e manterem o sigilo de Estado.

  Garante da Reforma da Administração Pública

O director-geral do Instituto Nacional de Emprego e Formação Profissional (INEFOP), Manuel Mbangui, considerou a aposta na qualificação do capital humano como o único caminho que garante que todo o processo de Reforma da Administração Pública se concretize.

Manuel Mbangui revelou que, por esta razão, o MAPTSS está a trabalhar num plano de desenvolvimento de formação de competências, que resultou de um diagnóstico com base nas deficiências existentes.

"Com mais de 4.500 funcionários na instituição, todos precisam de estar alinhados aos objectivos do sector. E este plano vai ajudar a realizar mais de oito mil horas formativas ao longo deste quinquénio, com formações transversais e dirigidas, para promover a qualificação do capital humano”, defendeu o Manuel Mbangui.

O director-geral do INEFOP disse, ainda, que a nível do sector existe o programa do empoderamento das mulheres, que serve para promover a alta liderança feminina.

Dentro do programa de formação, explicou, existem os itens de gestão de arquivos e de informações sensíveis, tendo em conta o trabalho realizado com os processos que têm a ver com a vida de funcionários públicos, no caso da Segurança Social, daí ser preciso discrição neste aspecto.