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Governo do Quénia acusa Odinga de tentar derrubar o Presidente eleito

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O Governo do Quénia acusou, esta quarta-feira, o líder da oposição, o antigo primeiro-ministro Raila Odinga, de tentar "derrubar" o Presidente William Ruto nos protestos de segunda-feira, e pediu às missões diplomáticas em Nairobi que apoiem possíveis sanções.

22/03/2023  Última atualização 16H50
© Fotografia por: Getty Images

"Odinga convocou protestos em todo o país com o objectivo central de fazer com que os seus partidários marchassem até à sede da presidência, a Casa do Estado, derrubassem o Presidente constitucionalmente eleito da República do Quénia e o levassem a ele ao lugar de Presidente", disse o Governo através de uma carta com carimbo do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

 

"O Governo insta a comunidade internacional a prestar atenção e a apoiar as sanções aplicadas por qualquer conduta adversa à paz e à segurança do país", acrescenta o documento citado pela Lusa. 

 

Odinga não aceita o resultado das eleições presidenciais de 9 de Agosto, apesar de o Supremo Tribunal do Quénia ter rejeitado o seu recurso contra o triunfo de Ruto, de 56 anos, com 50,49% dos votos, segundo dados da Comissão Eleitoral Independente.

 

O ex-primeiro-ministro, de 78 anos, que concorria à presidência pela quinta vez, obteve 48,85% dos votos e apontou irregularidades durante a contagem dos votos.

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