O processo decorre a ritmo satisfatório e é fruto de um trabalho desenvolvido pelo Ministério das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, em parceria com o Governo da Província, anunciou, sexta-feira, aos jornalistas o vice-governador do Huambo para o sector Técnico e Infra-Estruturas, Elmano Francisco.

Elmano Francisco falava no final da IV Sessão Ordinária do Governo da Província e fez saber que para o êxito da empreitada foram criadas as condições materiais, humanas e financeiras e os trabalhos de estancamento de ravinas contam com o envolvimento das empresas contratadas para o efeito.

Explicou que o Governo do Huambo tem estado a desenvolver acções com vista a estancar as ravinas que colocam em risco algumas infra-estruturas sociais na região, mas que muitas intervenções são de âmbito central.

O vice-governador salientou, por outro lado, que algumas ravinas que se verificam na região do Planalto Central, sobretudo, nas comunidades, foram provocadas por desvios de linhas de água por cidadãos para protegerem as residências das correntes de água, na época de chuvas.

Segundo o governante, a situação é grave, pois as ravinas ameaçam cortar estradas, postos de alta tensão e residências. O também arquitecto assegurou que o tudo está a ser feito para evitar o pior, fundamentalmente no percurso Huambo-Caála, que já sofreu muitas intervenções.

Esclareceu que, tendo em conta a magnitude de algumas ravinas, a intervenção é de âmbito central, mas está em curso na província o projecto de contenção daquelas de pequenas proporções para facilitar a circulação de pessoas e bens.

No Huambo, o Gabinete Provincial dos Serviços Técnicos e Infra- Estruturas prevê, para breve, a reabilitação de estradas em estado avançado de degradação em muitos bairros periféricos da cidade, para facilitar a circulação e evitar acidentes.

"Enquanto se aguarda por uma intervenção mais profunda, os técnicos do sector, em parceria com algumas organizações civis, vão intensificar a plantação de árvores ao redor das ravinas para conter os fenómenos e a sensibilizar as populações sobre os riscos de construir ao redor das mesmas”, disse o governante.