O ministro da Cultura e Turismo, Filipe Zau, defendeu, segunda-feira, em Luanda, a preservação da identidade cultural, política e social dos povos do Reino do Luvale, para a manutenção da angolanidade.
O ministro, que falava à imprensa no final de um encontro de auscultação mantido com a rainha interina Nhakatola (Anabela Ngambo Kaumba), considerou que se deve articular e entender que os grupos etno-linguísticos ultrapassam fronteiras e a sua identidade cultural e política constroem uma nação, aspectos que não se verificam apenas em Angola, mas também em toda a África.
Para o governante, as identidades culturais devem ser concebidas como processos de identificação que se estabelecem num determinado tempo e espaço, dando origem a uma sucessão de autorizações constantes que, de uns tempos para outros, se configuram.
Por sua vez, a rainha disse que é consensual na região a rejeição do nome de Casai Zambeze proposto pelas autoridades para uma das províncias, no âmbito da divisão do Moxico, considerando não ter fundamentos históricos com o seu povo.
"Negamos veemente o nome de Casai Zambeze, por nada nos representar. A única coisa que sabemos desse nome é que representa um rio”, argumentou.
Segundo a rainha interina, o nome que o seu povo tem como proposta é Moxico Leste ou Oeste.
Em relação a este assunto, anunciou para breve um encontro com responsáveis do Ministério da Administração do Território, para tratar da situação relacionada com a Divisão Política e Administrativa do povo Luvale.
De acordo com a Angop, a rainha Nhakatolo será entronizada entre 19 e 22 de Julho deste ano.
O Reino do Luvale em Angola está representado nas províncias do Moxico, Lunda-Sul, Lunda Lunda-Norte, e no exterior, na República Democrática do Congo e Zâmbia.
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