O Exército da República Democrática do Congo (RDC) negou sexta-feira as acusações do grupo rebelde Movimento 23 de Março (M23) de que mercenários do grupo russo Wagner estejam a participar em conflitos no país. "O Grupo Wagner não opera na República Democrática do Congo", disse à BBC britânica o major-general Sylvain Ekenge, porta-voz do Exército. Uma negação que, em Outubro do ano passado, o Presidente da RDC, Félix Tshisekedi, já tinha feito. "Não precisamos de mercenários", afirmou ao Financial Times.
A presença do Grupo Wagner é cada vez mais notória nos conflitos que decorrem no continente africano. É já conhecida a participação ao lado do Governo da República Centro-Africana para combater os rebeldes e suspeita-se que estejam a fazer o mesmo em vários países do Sahel.
No que diz respeito à RDC, o M23 é acusado, desde Novembro de 2021, de realizar ataques contra posições do Exército no Kivu do Norte, apesar de as autoridades congolesas e o grupo rebelde terem assinado um acordo de paz em Dezembro de 2013, após os confrontos que decorreram desde 2012. Esta situação fez também aumentar as tensões entre a RDC e o Ruanda, com Kinshasa a acusar Kigali de apoiar os rebeldes. Kigali, por sua vez, denuncia o apoio de Kinshasa às Forças Democráticas de Libertação de Ruanda (FDLR), fundadas e compostas principalmente por hutus, responsáveis pelo genocídio de 1994 no Rwanda.
Na quinta-feirra, os Estados Unidos acusaram militares russos, apoiados pelo Kremlin, de interferir nos assuntos internos dos países africanos e "aumentar a probabilidade de que o extremismo violento cresça" na região do Sahel, que enfrenta crescentes ataques e deterioração da segurança - uma alegação que a Rússia negou. O vice-embaixador dos EUA nas Nações Unidas, Richard Mills, atacou o Grupo Wagner numa reunião do Conselho de Segurança sobre a África Ocidental e o Sahel, acusando as suas forças paramilitares de não combaterem a ameaça extremista, roubarem os recursos dos países, cometerem abusos de direitos humanos e colocarem em risco a segurança das forças de paz e funcionários da ONU.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO comissário para os Direitos Humanos do Conselho da Europa apelou, esta terça-feira, ao Governo britânico para que anule o plano de deportação de imigrantes para o Rwanda, depois de o Parlamento ter votado a medida.
Dez tripulantes de dois helicópteros militares morreram, esta terça-feira, na Malásia, quando os aparelhos colidiram e caíram na zona Oeste daquela país asiático, avançou a Marinha malaia.
A comissão política da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou hoje uma sessão extraordinária do Comité Central para 3 de Maio, na qual é esperada a escolha do candidato à sucessão de Filipe Nyusi como Presidente da República.
Pascaline Bongo, a filha mais velha do falecido Presidente gabonês Omar Bongo, suspeita de suborno passivo de um funcionário público estrangeiro no Gabão no início da década de 2010, foi hoje absolvida pelo Tribunal Penal de Paris.
Mais de 900 famílias no bairro Kikolo, município de Cacuaco, em Luanda, estão privadas do normal fornecimento de energia eléctrica, desde terça-feira, devido ao derrube de um poste de média tensão, provocado por um camião desgovernado.
Uma delegação angolana chefiada pelo embaixador de Angola no Quénia, Sianga Abílio, participa na 4.ª sessão de Negociações Internacionais sobre o Banimento de Plásticos a nível mundial (INC-4), que decorre, desde domingo até terça-feira, 30, em Ottawa, Canadá.
A directora-geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares, Maria Filomena António, defendeu, esta terça-feira, em Luanda que a abertura do consulado da Indonésia, em Angola significa maior aproximação e estímulo nas trocas comerciais.
A ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, considerou positivos os resultados da prestação de Angola durante as Reuniões de Primavera, que tiveram lugar de 15 a 21 de Abril, em Washington D.C, nos Estados Unidos da América (EUA).
Um Programa de Formação de Recursos Humanos em Saúde Brasil-Angola será lançado, esta terça-feira, no Instituto Rio Branco, na cidade de Brasília, Brasil, pela ministra da Saúde Sílvia Lutucuta, e a sua homóloga brasileira, Nísia Trindade.