A governadora disse que a população do Huambo deve segurar a paz "com as duas mãos”, para "não descarrilar jamais”, justificando que "a guerra não traz nada de bom” e já se provou que, só com a paz, pode haver desenvolvimento nos vários domínios.

Índice de desenvolvimento

A província do Huambo, referiu a governadora, tinha, até 2002, uma cidade feita em escombros e pairava a incerteza nos rostos dos citadinos, mas, passado mais de duas décadas de paz, a imagem da cidade voltou a brilhar, proporcionando alegria aos seus filhos, rumo ao desenvolvimento.

Lotti Nolika sublinhou, ainda, que, em 2002, o sector da Educação tinha apenas 199 mil 914 alunos, tendo elucidado que hoje, volvidos 22 anos, a cifra cresceu para 916 mil 468 alunos matriculados em todos os subsistemas do ensino.

Em termos de infra-estruturas, revelou, o Huambo tinha 117 escolas e hoje a província tem 847 instituições de ensino de carácter definitivo, erguidas em vários municípios, comunas e aldeias. O ramo da Saúde, em 2002, tinha apenas uma rede composta por 71 unidades sanitárias e, actualmente, são 273 hospitais de várias categorias, com um acréscimo de 74 por cento em termos de infra-estruturas.