A exposição Culture Shock, em Abidjan, na Côte d'Ivoire, aberta até 15 de Outubro, apresenta obras de arte tradicionais e futuristas de três artistas ivoirenses, cujo cerne é explorar o futuro de África através da arte e da tecnologia.
Um grupo de académicos, membros da Coordenação Municipal dos Estudantes do Kilamba Kiaxi, em Luanda, realizam, no próximo dia 30 do corrente mês, na Escola 8057, uma Conferência sobre a Vida e Obra de António Agostinho Neto.
A escritora Gisela Casimiro defendeu, terça-feira, ser importante que as pessoas, sobretudo os jovens, tenham de forma normal um contacto com os livros, para poderem perceber que os livros não são objectos estranhos.
Durante o diálogo, conduzido por Kiaco Zambo, director executivo da Arte Sem Letra, Gisela Casimiro disse que os livros são portas abertas para o mundo, acrescentando que dirige os seus trabalhos para um número maior de pessoas.
"Nunca quis escrever para uma só pessoa. Há coisas que faço em que a minha prioridade está ligada a uma causa”, sublinhou a escritora, que afirmou que é a partir dessa ideia que tem vindo a desafiar-se a traduzir os seus livros em várias línguas, cuja "repercussão é muito importante, porque nos permite chegar a outras pessoas”.
"Por este motivo fez-se a tradução em turco, espanhol, alemão, inglês e mandarim, que foi uma proposta do Instituto Camões, e na altura Macau estava interessada em traduzir o original, mas foi primeiro uma tradução integral do livro”, disse.
Gisela Casimiro disse que até chegar ao seu primeiro livro, teve que viajar para escrever algo especial, por ser um processo longo com muitas transformações, pois, como disse, "tem vezes que já temos os textos prontos, mas não a edição”.
A escritora referiu que a sua primeira obra chegou ao mercado com a chancela da Editora Urutau, do Brasil, tendo confessado que em termos de criação, o cuidado é continuar a escrever e produzir mais livros.
"Participei em 2017 num festival na Turquia onde pude ver textos meus lidos em público, e em universidades de Istambul. Vi também uma crónica minha a ser publicada, o que mais me fascinava é que ainda não tinha publicado nenhum livro”, disse.
A homenageada da última edição do "Escritor do Mês” reforçou que foi uma experiência completa e fora de Portugal, tendo acrescentado que só mais tarde é que conseguiu publicar os textos e ir a festivais em Portugal. "Penso que a partir desse momento as pessoas se aproximaram”.
Questionada se já pensou na possibilidade de traduzir os seus livros em línguas africanas, a autora disse que não tem grande conhecimento que isso aconteça num mercado com grandes custos, pois "já é difícil numa língua considerada oficial, e em outros países que têm regras diferentes em si e com leitores e preços diferentes”.
Durante o acto, o mestre de cerimónias Kiaco Zambo chamou ao palco a artista Sara, que recitou a crónica com o título "Luto”, da obra "Estendais”, publicada pela livraria Kiela, em parceria com a Kacimbo.
A segunda atracção da noite foi a artista Lotus CL, que foi a terceira classificada no festival internacional de Poesia e Performance, declamando o poema "Mulher”.
De volta ao diálogo, a autora revelou que para o futuro pretende fazer um monólogo. Questionada sobre as suas exposições, Gisela Casimiro disse que tem como objectivo criar um museu pessoal, em que se possa colocar no lugar de curadora, fotógrafa, pintora, directora do museu e trazer para a sua realidade aquilo que não vê.
A autora partilhou com o público dois textos da sua obra, nomeadamente "Luto”, escrito em homenagem a pessoas próximas a si, e "Chico”. De forma a suscitar a curiosidade do público, Gisela Casimiro terminou a sua apresentação com a declamação do poema intitulado "Preto a Cor”.
Questionada sobre as duas obras lançadas num curto espaço de tempo, a escritora respondeu que a obra "Giz” saiu pela editora Urutal, enquanto "Estendais” pela Kacimbo.
"São duas editoras diferentes, por mim foi óptimo, uma começou a pré-venda em Março e a outra em Abril. A única relação entre os dois livros são os temas que trabalho”, garantiu a escritora, reforçando que pretende lançar mais três obras este ano.
Durante o processo de produção dos dois livros, disse, teve que ler e escrever, coleccionando as coisas em diferentes formatos, pois "tive de preservar um tempo para a escrita e não depender da imaginação, mas sim da disciplina”.
A escritora concluiu que a leitura deve ser cultivada e implementada nas escolas, para criar uma ligação entre quem está a educar fora de casa e na escola, porque só assim os jovens terão hábitos de leitura.
O artista Hugor Paixão fechou a edição de Maio do "Escritor do Mês” com uma performance artística, que deixou admirada a homenageada, que solicitou em público uma parceria com o artista.
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