A província de Luanda terá nos próximos três anos, um projecto de Estação de Tratamento de Águas Residuais implementado para a recolha e tratamento dos resíduos sólidos e líquidos produzidos no recinto portuário para a protecção do mar.
O director de Infra-Estruturas, Obras e Aprovisionamento do Porto de Luanda, Pedro Dário Quichaúa, realçou que, o projecto será desenvolvido no sentido da melhoria das condições de salubridade do meio ambiente, incluindo, como atender as normas internacionais que defendem a prevenção da poluição por navios.
O projecto tem um custo inicial avaliado em 600 milhões de dólares com a previsão de execução de dois a três anos. Quanto ao financiamento, Pedro Dário Quichaúa disse que o GPL está a trabalhar para que se consiga os montantes, valor que o Porto de Luanda garante também contribuir no que for possível.
A iniciativa do projecto, segundo Pedro Dário Quichaúa, surgiu da existência de um macro projecto de tratamento de água projectado pelo GPL, que incide sobre a zona urbana da cidade de Luanda, e dada a sua importância o Porto de Luanda decidiu juntar-se para a materialização do projecto.
" O projecto é importante por um lado por não termos nenhuma infra-estrutura do género, e por outro lado, por fazermos o desassoreamento no cais, o que faz com que o Porto realize constantemente acções de dragagem de manutenção que são de custos elevados", frisou Pedro Dário Quichaúa, tendo garantido que tudo está a ser feito para que o projecto arranque em 2024.
Assegurou que, se o porto poder ter infra-estruturas a funcionar terá um ganho, não só na protecção da orla marítima, mas também, na diminuição de custos de dragagem.
Outro grande contribuinte na defesa do meio ambiente, é o Porto do Namibe que tem desenvolvido acções em parceria com universidades locais.
Segundo o presidente do Conselho de Administração, Nazaré Neto, a empresa em prol da protecção da economia azul e do meio ambiente desenvolve acções de recolha de resíduos sólidos na orla marítima.
"Os Portos são considerados como um dos grandes poluidores marinhos, daí que, o Porto do Namibe está atento através dos seus órgãos de fiscalização de forma a mitigar acções do género", frisou Nazaré Neto.
O gestor destacou que fruto das cargas e descargas de algumas embarcações, trazem determinadas substâncias oriundas dos motores, navios ou mesmo do lixo.
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