O Serviço de Investigação Criminal (SIC) apresentou, sexta-feira, na cidade de Menongue, no Cuando Cubango, um marginal que em companhia de outros comparsas espancaram até à morte um moto-taxista.
A directora-geral do Hospital Municipal da Conda, no Cuanza-Sul, defendeu que a quota financeira da unidade seja alargada para 28 milhões de kwanzas.
Luisa Jorge Kiala, em entrevista ao Jornal de Angola, esclareceu que o alargamento da quota serve para melhorar os desafios que a instituição hospitalar enfrenta.
"Pedimos ao Governo da província que, no próximo Orçamento Geral do Estado (OGE), a unidade hospitalar seja afectada com uma quota financeira de 28 milhões de kwanzas”, disse. Segundo a gestora, os actuais 12 milhões de kwanzas não respondem à demanda, atendendo que, segundo Luísa Kiala, o valor é exíguo pelo facto de o mesmo ser repartido com as necessidades do centro materno-infantil.
Luisa Jorge Kiala revelou que o Hospital Municipal da Conda tem uma capacidade de internamento para 68 camas, e atende diariamente, nesta fase do ano, cerca de 100 a 200 pacientes.
Prestam serviços no hospital três médicos, dos quais dois que atendem a área de medicina familiar, um pediatra e 15 enfermeiros. Quanto ao número de casos registados no ano transato, tende a reduzir em comparação com ano de 2021, fruto dos investimentos feitos no sector.
Luisa Jorge Kiala lembrou que, durante o ano transacto, a unidade hospitalar atendeu cerca de 1.833 pacientes com diversas patologias, destacando-se a malária, que teve o registo de 881 casos, a anemia com 644 e febre tifóide (153).
As outras patologioas, como as doenças diarreicas agudas tiveram um registo de 43 casos, a má-nutrição (38), traumatologias, resultantes de acidentes de viação (17),tuberculose (13, igual número para as doenças respiratórias agudas e 12 por mordeduras de cobras.
Construção de uma morgue
O hospital municipal da Conda necessita de uma morgue para a conservação dos cadáveres, para facilitar os familiares dos ente queridos na preparação e realização de funerais.
O facto foi também manifestado pela directora-geral do hospital municipal, Luísa Kiala, que considerou ser uma situação crítica, a falta do equipamento na região. "A falta de uma morgue no hospital constitui um problema de saúde pública e tem criado alguns constrangimentos, quer para unidade hospitalar, como para os familiares das vitimas”, disse.
A responsável do Hospital Municipal da Conda referiu que, muitos são os casos em que é ordenado o enterro de um cidadão que tenha perecido, cuja identidade não é reclamada por alguém, na condição de familiar, devido à falta de condições de conservação do corpo.
Além de outras situações, cujos familiares pretendem transladar corpos de seus ente queridos para outros municípios ou províncias.
Aliada à situação, a direcção do Hospital Municipal da Conda também se debate com a falta de médicos para atender as diversas especialidades, com destaque às áreas de medicina, pediatria, Ortopedia, Gineco-obstetrícia, Oftalmologia, Odontologia, Imagiologia e de um psicólogo Clínico
Luisa Jorge Kiala reconheceu que a falta de mais profissionais de saúde especializados, bem como de pessoal auxiliar, como catalogadores, maqueiros e de outros serviços, têm afectado o atendimento médico e medicamentoso.
Para minimizar a situação, a directora-geral do Hospital Municipal da Conda, anunciou a necessidade de mais dez médicos, nas diversas especialidades e cerca de 30 enfermeiros, que podem aliviar na cobertura de turnos em 24 horas.
A situação preocupa as autoridades administrativas do município, que estão a trabalhar para inverter o quadro, durante os próximos tempos.
O administrador municipal, Adão da Silva Pereira, adiantou que dos projectos inscritos para o Orçamento Geral do Estado (OGE), contempla a aquisição de uma Morgue, com capacidade de 15 gavetas, que pode aliviar o sofrimento que muitos passam com a falta destas infra-estruturas e outros meios que criam transtornos.
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