Política

Gerdina Didalelwa fala no maior investimento já feito na província

Adelaide Mualimusi | Ondjiva

Jornalista

A governadora do Cunene, Gerdina Didalelwa, considerou o Hospital Geral do Cunene o maior investimento do Executivo, no sector da Saúde, realizado na província, em 49 anos de Independência Nacional.

03/08/2024  Última atualização 09H40
Imponente infra-estrutura, inaugurada ontem, representa um alívio para a população do Cunene © Fotografia por: Contreiras Pipa | Edições Novembro
Gerdina Didalelwa aplaudiu, ainda, os esforços do Governo na materialização da infra-estrutura sanitária, que está apetrechada com tecnologia de ponta, visando os desafios de salvar vidas e reduzir as despesas das famílias, que percorriam longas distâncias dentro e fora do país à procura de assistência médica.

 A governadora diz que o Cunene tem agora um imponente hospital construído de raiz e que orgulha a todos os habitantes da província, de modo particular, e do país, em geral.

 "As lágrimas, o medo e o desespero tomaram conta da população do Cunene, no dia 5 de Outubro, quando um incêndio de grandes proporções consumiu uma parte do antigo Hospital Geral de Ondjiva. Mas, a pronta decisão e acompanhamento na construção do hospital moderno, são hoje transformados em alegria, consolação e esperança”, disse, apelando aos utentes e profissionais de saúde a cuidarem bem da infra-estrutura colocada à disposição de todos, contribuindo para a sua durabilidade.

Valências do hospital Para o director do Hospital Geral do Cunene "General Simione Mucune”, Hamilton Tavares, as valências e os serviços disponíveis na unidade hospitalar vão beneficiar grandemente a população, destacando os serviços de hemodiálise, que eram procurados na vizinha Namíbia. Hamilton Tavares fez saber, também, que o hospital possui cuidados intensivos com dez camas, das quais duas são de pressão negativa, para controlar a infecção de doentes, serviços de cuidados interiores de neonatologia, para atender bebés prematuros e com tétano neonatal, assim como algumas deformações que precisem de cirurgias imediatas. A entrada em funcionamento do hospital, referiu Hamilton Tavares, reforça uma premissa do Governo, que se prende em levar os serviços especializados mais próximos dos cidadãos.

Explicou que o hospital conta com sete salas operatórias, com um leque de serviços diversos, sublinhando o facto de a unidade sanitária poder contar com mil profissionais para assegurar o seu funcionamento e uma representatividade de força de trabalho nacional correspondente a 90 por cento. "Temos aqui um hospital de especialidade de terceiro nível, na Região Sul, de grande magnitude, de alta complexidade e na vertente formativa nas cinco carreiras do sector da Saúde", disse.

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