O Governo Provincial de Benguela vai construir 600 casas evolutivas, este ano, para albergar famílias que vivem em zonas de risco e em condições precárias, nos municípios do Lobito e da sede da província.
Os cidadãos interessados vão aperfeiçoar gratuitamente a fala e escrita das línguas nacionais e estrangeiras, nomeadamente o Kikongo, Kimbundu, Umbundu, Francês, Português e Inglês, com a criação, neste mês, de clubes de línguas, garantiu o Gabinete Provincial da Educação no Uíge.
Pasi Mafuta Nova, que procedeu à abertura oficial dos clubes, disse que se pretende, com esta iniciativa, incentivar o uso das línguas nacionais nas escolas e nas comunidades, capacitar os adultos nestas matérias, para que, por sua vez, ensinem também as novas gerações nas comunidades.
"As línguas nacionais constituem a identidade cultural de um povo, por isso, o Gabinete Provincial da Educação, criou os clubes de línguas com a aprendizagem grátis, para incentivar o uso das mesmas no seio das comunidades, e permitir que os cidadãos compreendam que a Língua Portuguesa é a língua oficial do país”, disse a responsável.
A gestora indicou que os clubes serão coordenados pelo Gabinete Provincial da Educação e vão funcionar nas escolas 17 de Setembro, 11 de Novembro, PUNIV, Escola nº 68, bem como no Ponto Final do bairro Mbemba Ngango, nos arredores da cidade do Uíge.
Cada clube de língua acrescentou, será um espaço de dinamização de princípios, onde o indivíduo entra em contacto com os diferentes idiomas, partilhando humildemente os conhecimentos com os outros, ensinando e aprendendo, de modo a crescer a sua visão quanto à importância do uso das línguas nacionais e estrangeiras.
"Nestes clubes, professores e cidadãos em geral, vão aprender como falar e escrever uma língua, a sua importância no contexto nacional e internacional, e por sua vez, incentivar a fala das línguas nacionais no seio das comunidades”, esclareceu, tendo no entanto, manifestado que o Gabinete local da Educação, tem acompanhado com preocupação a perda de identidade no seio das comunidades, no uso da língua, por isso, o sector está a incentivar a fala e escrita dessas línguas nas escolas para que as novas gerações aprendam e usem.
Realçou que a tarefa é árdua, mas no final, vai proporcionar uma nova dinâmica aos estudos, na compreensão e na utilidade que as línguas têm na vida dos seres humanos, para tal, pediu aos coordenadores de línguas, empenho e dedicação neste processo de prática que começou. "Temos a noção das dificuldades resultantes no início de qualquer acção humana, mas, se nos propusermos todos juntos vamos encontrar as vias mais jeitosas para que os objectivos preconizados sejam alcançados”, acrescentou.
Os participantes ao encontro e os coordenadores de línguas nacionais e estrangeiras aplaudiram a iniciativa do Gabinete Provincial da Educação, uma vez que existem muitos cidadãos com vontade de se aperfeiçoar na fala e escrita das línguas nacionais e estrangeiras, mas que carecem de um espaço próprio para o efeito ou alguns enfraquecem por falta de possibilidade financeira para custear uma formação básica.
"Acreditamos que a abertura dos clubes vai dar nova dinâmica na fala e escrita das nossas línguas nacionais, assim, estaremos a preservar a identidade nacional, cultural, bem como valorizar às nossas origens”, disse o participante, Nsumbo Daniel.
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