Entre as 33 pessoas detidas, encontram-se membros do Ministério dos Transportes, da Marinha Mercante e da empresa proprietária do barco, disse o procurador da República de Libreville, André Patrick Roponat.

Na véspera, o ministro dos Transportes gabonês, Brice Paillat, tinha apresentado a sua demissão ao Presidente da República, Ali Bongo Ondimba, que a aceitou, segundo a Presidência, numa declaração sem referência ao naufrágio. No total, foram resgatados 124 dos 161 passageiros e membros da tripulação do Esther Miracle, um navio misto de passageiros e carga que se afundou em 09 de Março, a meio da noite, ao largo da costa do Gabão.

O número de mortos, ainda provisório, permaneceu inalterado durante três dias, com 21 mortos e 16 desaparecidos, segundo o Governo, enquanto prosseguem as operações de busca. O navio, que pertence à empresa privada Royal Cost Marine (RCM), e cuja data de construção é desconhecida, foi adquirido e inaugurado em Novembro. Operava entre a capital gabonesa, Libreville, e o porto Petrolífero de Port-Gentil. O naufrágio ocorreu a 10 quilómetros da costa e não muito longe da entrada para o Golfo de Libreville.