Os angolanos, apesar da vitória, tiveram de se aplicar a fundo para garantir o apuramento. Os comandados de Augusto Baptista "Cheto” voltaram a manifestar capacidade de sofrimento  para vencerem os tanzanianos.

A Tanzânia dominou a primeira parte, com maior posse de bola e melhores oportunidades para visar a baliza do guarda-redes Sebastião Canjiluka. O primeiro sinal de golo do adversário ocorreu logo aos 9 minutos, após um remate à distância do médio tanzaniano para uma defesa apertada do defensor angolano.

O "sete” nacional acordou no jogo apenas nos últimos cinco minutos da etapa inicial.  Paciência Félix, numa bela execução, obrigou o keeper contrário a uma defesa apertada. Jesus Morais esteve perto de levar Angola ao intervalo a vencer, ao rematar forte no lado esquerdo, mas o guarda-redes defendeu para canto. 

No início da etapa complementar, os tanzanianos voltaram a comandar o desafio e jogavam no meio campo dos angolanos, mas encontravam dificuldades para marcar, pois a defesa montada por Amaro Francisco, Paciência Félix e Jesus Morais apresentava uma forte solidez.

À entrada dos 40', Augusto Baptista "Cheto” fez algumas mexidas na equipa. Colocou os avançados Heno Guilherme e Pedro Vicente para as saídas de Lucas Fungula e Cambedje.

As mudanças surtiram os efeitos desejados e Angola passou a criar jogadas com princípio, meio e fim para marcar. Depois da pressão beneficiou de um livre e um dos defensores da Tanzânia, após a intervenção do guarda-redes, retirou a bola com a canadiana na zona de penálti e o árbitro assinalou o castigo máximo.

Chamado a marcar o penálti, Paciência Félix não falhou e fez o único golo do encontro. Os tanzanianos tentavam chegar ao empate nos minutos finais, mas sem sucesso.