O Executivo pondera reduzir o Imposto sobre o Rendimento do Trabalho (IRT) como parte das medidas que visam atenuar os efeitos da retirada gradual dos subsídios aos combustíveis.
O Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) vai adicionar, este ano, um investimento de 28 milhões de dólares, para cobrir as insuficiências técnico-administrativo, constatadas no Projecto de Reforço de Resiliência da Agricultura Familiar, que está a financiar, em Angola, e que visa beneficiar três milhões de famílias rurais.
Este dado foi avançado, ontem, em Luanda, pelo vice-presidente associado da Divisão de Gestão de Programas do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola, Donal Brown, no final de uma audiência, que manteve com o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, João Manuel da Cunha, em representação do ministro António de Assis.
Até a presente data, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) já co-financiou, em Angola, oito projectos, num investimento avaliado em 257 milhões de dólares, que beneficiaram mais de 486 mil famílias rurais.
Durante a audiência, a delegação do FIDA, chefiada pelo seu vice-presidente Donal Brown, abordou com o secretário de Estado para a Agricultura e Pecuária, vários temas ligados a linhas de financiamento, gestão, desenvolvimento de projectos já financiados e dos futuros programas a serem executados com o apoio da agência da ONU. Para Donal Brown, com a execução destes investimentos, o FIDA pretende tornar o Projecto de Reforço de Resiliência da Agricultura Familiar, num dos maiores de África.
"Apesar de alguns constrangimentos identificados, estamos gratos com a evolução das actividades dos projectos visitados, que apresentam resultados animadores", disse.
O secretário de Estado para Agricultura e Pecuária, João Manuel da Cunha, fez uma abordagem geral da relação existente entre o Ministério e o FIDA. Apontou que o sector da agricultura atingiu, no ano passado, um crescimento de 5,6 por cento, no fomento de diversas culturas agrícolas.
Indicou que, para este ano, o crescimento da actividade agrícola, no país, poderá atingir os 4.6 por cento, com a produção interna dos produtos da cesta básica em destaque. "Temos notado que os produtos da cesta básica, que são mais consumidos pela população, fazem parte da produção nacional”, notou, referindo que os projectos, como o de Reforço da Resiliência da Agricultura Familiar e outros, financiados pelo FIDA estão a ajudar no combate à fome e à pobreza, e no desenvolvimento das famílias das zonas rurais.
A visita da delegação do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA) a Angola visa constatar de perto a execução de vários projectos que estão na fase de implementação nas zonas rurais do país. O FIDA é uma agência da ONU, que apoia os projectos agrícolas.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginEconomistas moçambicanos disseram, esta terça-feira, que a decisão do Banco de Moçambique de deixar de comparticipar a factura de importação de combustíveis é sinal de que as suas reservas estão no “limite” e pretende travar o desequilíbrio da balança de pagamentos.
O ministro zambiano da província ocidental do Mungu, Capelwa Mbangweta, defendeu na última quinta-feira na visita à cidade do Luena, capital do Moxico, que Angola e Zâmbia “devem cooperar na produção de cereais” existentes naquela província do Leste.
O escritor e cineasta Henrique Sungo apresenta no próximo dia 17, em Luanda, no Palácio de Ferro, a sua quarta obra literária intitulada "Minha roupa minha raiz", com a participação da escritora botswanesa Paula O. M. Utukile.