Angola, Moçambique e mais dez países africanos, anunciaram, quarta-feira, na primeira reunião ministerial da Aliança Global para Erradicar a sida em crianças, em Dar es Salaam, na Tanzânia, a pretensão de acabar com a doença em menores, até 2030.
O governador da província de Luanda defendeu “maior valorização” do trabalho policial e “melhor articulação” com o Comando Provincial da Polícia Nacional para resolver as principais preocupações dos efectivos, apurou o Jornal de Angola.
Angola tem estado a dar respostas satisfatórias na execução dos projectos de combate à malária, tuberculose e VIH/Sida, diferente de muitos países com prestação negativa, reconheceu, ontem, em Luanda, o gerente sénior do Fundo Global das Nações Unidas.
Joshua Galjour fez tais considerações no termo de um encontro entre a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, e membros do Fundo Global e do Governo dos Estados Unidos, que visitam o país, para se inteirar da situação epidemiológica do VIH, tuberculose e malária.
O gerente sénior realçou que o Fundo Global quer ajudar Angola a reforçar o seu sistema de saúde e fazer, mas, durante a visita, um balanço do trabalho que tem sido feito com o financiamento dos 103.2 milhões de dólares, entregues ao país, em Julho do ano passado.
Joshua Galjour explicou que, desde o início da parceria com Angola, até ao momento, o Fundo Global já disponibilizou mais de 22 milhões de dólares americanos para a compra de medicamentos e meios de diagnósticos para controlar essas três doenças e mitigar os efeitos da Covid-19.
Desde Julho, segundo a ministra da Saúde, Angola já aplicou cerca de 71 por cento dos 103.2 milhões de dólares, financiados pelo Fundo Global das Nações Unidas para apoiar o combate ao HIV, malária, tuberculose e Covid-19, até ao ano 2024.
Sílvia Lutucuta explicou que o valor referenciado foi gasto na aquisição de medicamentos, redes mosqueteiras e criação de plataforma de gestão laboratorial.
A ministra da Saúde frisou, ainda, que o valor cedido pelo Fundo Global está a ser usado, exclusivamente, nas províncias de Luanda, Benguela e Cuanza-Sul, por serem estas que registam o maior número de casos de malária, tuberculose e VIH/Sida.
A governante sublinhou que nas três províncias vão ser melhoradas a eficácia dos programas de combate destas patologias e aumentar o processo de transparência e gestão do controlo de qualidade.
"Para isso, estamos a trabalhar com o Ministério das Finanças, por meio de plataforma electrónica, a fim de tornar todo este trabalho mais célere”, realçou.
Durante a reunião, foi apresentado a plataforma de gestão laboratorial, cuja implementação já está em curso nas províncias de Benguela e Cuanza-Sul, com vista a permitir que haja mais rigor no controlo e gestão do stock de medicamentos.
Financiamento por doença
Em relação ao combate à malária, o financiamento visa diminuir o número de mortes para 19 por cada 100 habitantes e a taxa de positividade para 35% até 2023, bem como garantir que pelo menos 90% da população de Benguela e Cuanza-Sul usem redes mosqueteiras impregnadas com insecticida de longa duração, prevendo também a testagem e tratamento de 100% dos casos suspeitos de malária.
No que toca à tuberculose, o objectivo é diminuir a incidência para 320 por 100 mil habitantes e a taxa de mortalidade para 40 por 100 mil habitantes até 2023, aumentando, também, o número de casos notificados.
Quanto ao HIV, segundo dados divulgados pela Lusa, trata-se de manter a taxa de prevalência em torno dos 1,1% na população em geral e diminuir a percentagem de novas injecções em crianças de mães seropositivas para 4% até 2023.
A subvenção visa, também, reduzir o número de novas infecções entre as populações-chave e vulneráveis e aumentar a cobertura do tratamento antirretroviral.
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