Miguel dos Santos, que trabalha na província da Huíla desde terça-feira, destacou que 22 projectos apoiados pelo Fundo de Garantia de Crédito exploram o sector agrícola e os restantes outros seguimentos de negócios elegíveis nas linhas de financiamento, promovidas pelo Executivo.

"Alguns projectos são de empresas que operam nos sectores das pescas, indústrias transformadoras e outros admissíveis nas linhas de financiamentos do Estado. Mas, o sector da agricultura foi o que beneficiou de maior apoio do Fundo”, confirmou.

O director de Gestão de Garantias explicou que os projectos apoiados e implementados na província da Huíla geraram cerca de três mil empregos. "As expectativas da garantia é assegurar a dinamização dos projectos de investimentos, estimular a produção nacional, a diversificação da economia, a geração de mais postos de trabalho e a redução das importações”, disse.

 Sublinhou que a Huíla, apesar de ser a província com maior número de produtores inscritos no portal de produção nacional, é a terceira colocada em termos de recepção de apoios do Fundo de Garantia de Crédito com oito por cento, atrás de Luanda e Benguela, com 33 e 1 por cento respectivamente.

Miguel dos Santos explicou que a deslocação a província da Huíla, além de avaliar as iniciativas em curso, visa captar mais projectos para aumentar o leque de ideias de negócios a ser apoiados pelo Fundo de Garantia de Crédito nos próximos tempos.

"Estamos na Huíla com dois propósitos. Primeiro visitas a alguns projectos que já beneficiam da garantia pública e visitar outros que têm pretensão de beneficiar deste suporte do Estado”, disse, sublinhando o reforço da relação institucional com o governo.