A psicóloga clínica Alice Gonga considerou, quarta-feira, em Luanda, importante as empresas públicas e privadas criarem as condições necessárias para prestar apoio psicológico aos trabalhadores em situação de vulnerabilidade.
A realização de palestras, continuou a profissional, seminários, saídas entre os trabalhadores, as pausas laborais, a valorização das férias e bónus pelo bom desempenho dos funcionários foram também apontados, como políticas que devem ser criadas a nível das empresas, para proporcionar um ambiente saudável no local de trabalho.
Nas empresas, realçou a psicóloga, é importante falar sobre saúde mental, oferecer cuidados e autocuidados aos trabalhadores, ter empatia com a parte da cultura na empresa e realizar uma avaliação de riscos psicossociais no seio dos colaboradores.
Setembro Amarelo
Em 2017, recordou, a Organização Mundial da Saúde (OMS) instituiu o dia 10 de Setembro como a data específica para o combate e prevenção ao suicídio. De acordo com a organização mundial, mais de 700 mil pessoas morreram no mundo vítimas de suicídio, com idades entre 15 e 29 anos.
Dados fornecidos pelo Hospital Psiquiátrico de Luanda e pelo Serviço de Investigação Criminal apontam que em 2022 mais de 730 tiraram a vida por enforcamento, com recurso a arma de fogo, por queda de algum local com altura e envenenamento, sendo as províncias de Luanda, Benguela, Lunda-Norte, Zaire e Namibe as que mais casos registaram.
Durante o ano passado, explicou, em média duas pessoas cometeram suicídio por dia, com uma estimativa de 60 casos registados em cada mês, sendo os problemas no relacionamento, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e outras drogas, a perda de um ente-querido, o desemprego, problemas sociais, crises políticas e económicas, discriminação, entre outras como as principais causas levam algumas pessoas a tirarem a própria vida.
Por este motivo, apelou às famílias a prestarem maior atenção a sinais relevantes como a mudança comportamental repentina, tendência de isolamento, propensão a falar sobre morte mais do que o normal e os actos de discriminação.
Para prevenir casos do género, realçou, é importante que as pessoas criem estilos de vida mais saudáveis, desenvolvam habilidades sócio-emocionais, maior equilíbrio e organização, assim como passem a realizar consultas com psicólogos com maior regularidade.
A nível das famílias, adiantou, é preciso prestar mais atenção às pessoas, sobretudo às crianças e adolescentes. "As comunidades devem ter um papel crucial, ser mais participativa e acolhedora”, disse, além de considerar fundamental prestar apoio psicológico às pessoas próximas das vítimas.
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