O presidente da Associação Núcleo dos Camionistas de Luanda (ANCL), Osvaldo Mateus, considera que o Executivo deve intervir de forma directa, criando condições institucionais de financiamento para a aquisição de frotas, em substituição das actuais que, em muitos casos, têm mais de 30 anos.
Em declarações ao Jornal de Angola, o líder da ANCL afirmou que, apesar de alguns membros terem de cinco a dez camiões, "a maior parte dos camiões conta já com mais de 30 anos de serviço, devendo ser renovados”, no espectro de uma notória "escassez de peças tanto no mercado interno quanto no externo”.
O responsável alertou para o mau estado das estradas, que pode "acelerar ou piorar a péssima condição dos camiões”, caso não seja desenhada uma estratégia de "relançamento da actividade”.
Para reverter este quadro, Osvaldo Mateus advertiu para a urgência na simplificação da atribuição de apoio, aconselhando o Governo a indicar os ministérios das Finanças e dos Transportes a materializar uma política que "deveria passar por um processo de maior transparência, consultando directamente a associação, assim como os seus membros”.
Sobre o crédito bancário, Osvaldo Mateus afirmou que os camionistas se queixam de terem de passar por "um processo bastante longo e burocrático", que, "muitas vezes, não resulta na concessão do financiamento esperado”.
Além de renovar a frota, a Associação Núcleo dos Camionistas de Luanda propõe tornar obrigatório o Seguro de Mercadorias, visando proteger os produtos em caso de roubo ou acidentes durante o transporte.
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