A Amnistia Internacional (AI), organização de defesa dos direitos humanos, declarou que os responsáveis pelo assassinato de mais de 20 crentes, incluindo várias mulheres e crianças, ocorrido domingo último, na Igreja Católica São Francisco, em Owo (Sudoeste do país), devem responder pelos actos diante da Justiça, noticiou a Panapress, citando fonte oficial.
A ONU pediu mais “avanços” na aplicação do acordo de paz de 2018 no Sudão do Sul, após os recentes obstáculos e adiamentos em várias questões-chave, e alertou para a necessidade de garantir ajuda humanitária à população.
A Rússia e as milícias suas aliadas de Lugansk reclamaram hoje avanços na conquista desta região do leste da Ucrânia, onde as forças russas disseram ter matado mais de 150 soldados ucranianos nos últimos dias.
O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, disse que os combates ocorreram em Myrna Dolyna, 18 quilómetros a sul de Lysychansk, onde as tropas russas têm vindo a registar avanços, segundo a agência espanhola EFE.
Além dos soldados mortos, registaram-se cerca de 450 feridos entre as forças ucranianas, disse Konashenkov.
O porta-voz militar não referiu a existência de baixas entre as forças russas.
Um representante russo da autoproclamada república popular de Lugansk, Rodion Miroshnik, disse que entre 5.000 e 7.000 tropas ucranianas ficaram sem mantimentos em Lysychansk.
Segundo Miroshnik, as milícias pró-russas "assumiram o controlo da única estrada que liga as cidades de Lysychansk e Siversk", que distam cerca de 20 quilómetros.
Uma fonte pró-russa citada pela agência noticiosa oficial russa TASS disse que a estrada em causa era a única utilizada pelas forças armadas ucranianas para transportar mantimentos e tropas para Lysychansk.
O governador ucraniano de Lugansk, Serguei Gaidai, reconheceu hoje na rede social Telegram que a estrada está intransitável, mas disse que há rotas alternativas.
"Todos os dias transportamos cargas humanitárias e temos a possibilidade de retirar as pessoas por uma rota alternativa”, disse o governador.
Lysychansk está separada de Severodonetsk, praticamente sob controlo russo, pelo rio Donets, o que tem impedido o avanço das tropas russas.
Devido a essa dificuldade, o exército russo redobrou a sua ofensiva a partir do sul, na margem direita do rio, e está em alguns sectores apenas a 10 quilómetros de Lysychansk, segundo as autoridades ucranianas.
Os russos "estão a intensificar as ofensivas para cercar as nossas tropas”, disse Gaidai, citado pela agência francesa AFP.
Gaidai admitiu que as forças inimigas conquistaram Loskutivka e Rai-Oleksandrivka, duas localidades localizadas a poucos quilómetros de Lysychansk, e atacaram Syrotyne, às portas de Severodonetsk.
Um representante dos separatistas pró-russos disse à AFP que a resistência ucraniana em Lysychansk e Severodonetsk é fútil.
"Ao ritmo a que os nossos soldados vão, muito em breve todo o território da República Popular de Lugansk será libertado”, disse o tenente-coronel Andrei Marochko, contactado por videochamada.
O exército russo continua também a bombardear a região de Mykolaiv (sul), onde anunciou hoje a destruição de 49 tanques de combustível e três centros de reparação de blindados.
Na quarta-feira, dois terminais de armazenamento de cereais foram atingidos por bombardeamentos russos na mesma região, de acordo com os seus operadores.
As informações sobre a guerra na Ucrânia divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato por fonte independente.
A guerra começou em 24 de Fevereiro, quando a Rússia invadiu o país vizinho para o "desmilitarizar e desnazificar”, e proteger a população russófona do Donbass, a região no leste da Ucrânia que integra Donetsk e Lugansk.
Pouco antes da invasão, a Rússia reconheceu a independência de Donetsk e Lugansk, cujas forças separatistas combatiam as autoridades ucranianas desde 2014, com apoio russo.
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