O premiado documentário “Chieira”, que vai ser apresentado hoje, na Biblioteca Orlando Ribeiro, em Lisboa, retrata a história das casas regionais na capital e o seu papel como “embaixadas” de vários pontos do país.
"Estas estruturas associativas serviriam como embaixadas dessas regiões”, explicou Luís Esteves, que realizou a obra para o doutoramento em Arte dos ‘Media’, na Universidade Lusófona, abordando as casas regionais em Lisboa como lugares de cultura popular tradicional portuguesa.
Estes espaços, referiu, nasceram a partir das "gentes que vieram para Lisboa” trabalhar e que procuraram "criar laços de saudosismo e de convívio entre os pares”.
O orgulho sentido pelos portugueses em relação às localidades de onde vinham ilustra o nome do documentário, pois "chieira” significa "vaidade”.
A obra intercala passado e presente, com imagens históricas e actuais de actividades destas associações, e com entrevistas aos presidentes das casas do Minho e dos Açores.
O filme já ganhou dois prémios internacionais: foi distinguido na edição Junho/Julho de 2022 como Melhor Documentário no White Unicorn International Film Festival, na Índia, e venceu a categoria de Melhor Documentário Curto na edição de Julho deste ano do Rome Prisma Film Awards, em Itália.
O autor do documentário, que é também presidente da Casa do Concelho de Castro Daire (distrito de Viseu), em Lisboa, explicou que estas associações dinamizavam, no século XX, a vida cultural da cidade, servindo "até como clubes de baile”, além, por exemplo, dos desfiles de ranchos folclóricos.
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