Cultura

Filme “O Kilapy” apresentando na Casa de Cultura do Rangel

O filme longa-metragem “O Kilapy” que, em português, significa dívida, do realizador angolano Funzula Eduardo “Genuíno”, é exibido, hoje, às 18H00, na Casa de Cultura do Rangel, em Luanda. Em entrevista ao Jornal de Angola, o realizador revelou que, depois de ter estreado com sucesso, em Outubro do ano em curso, na província do Huambo, o filme é agora apresentado ao público luandense.

24/11/2023  Última atualização 07H45
Realizado por Funzula Eduardo © Fotografia por: DR
Com duração de uma hora, do género acção e drama, é baseado na obra literária homónima do escritor Adérito Chimuco, da província do Huambo, lançada no ano passado.

Segundo o realizador, a obra conta história de Lucas, um jovem que entende ter uma vida luxuosa, aplicando golpes de burlas financeiras a pessoas influentes e abastadas na sociedade angolana. Porém, depois vê a sua vida a desmoronar devido às dívidas contraídas, motivo que o leva a ceder aos conselhos  dos amigos a aderir ao mundo do misticismo, para tentar resolver o problema. Produzido no quadro do projecto "Cinema na Minha Banda”, da produtora Maffia Filmes, dirigido pelo realizador, o filme foi rodado em Setembro do ano em curso, na província do Huambo, e contou com o envolvimento de actores e profissionais locais daquela província.

O realizador explicou que o filme traz cenas que fazem o cruzamento do misticismo da tradição angolana ao realismo, que exigiram muita preparação e atenção ao detalhe, tendo a equipa de produção estudado minuciosamente as técnicas para cada cena, desde a escolha dos cenários ao enquadramento dos actores, no sentido de garantir uma produção de qualidade, que impacte de forma positiva o público.

Por outro lado, junta cenas urbanas e rurais na perspectiva dos costumes dos angolanos. Neste caso, a composição estética da fotografia foi uma das grandes preocupações da equipa na produção das cenas, sob a responsabilidade do director de fotografia, João Robles.

Entretanto, frisou, no cinema, a fotografia é uma das principais ferramentas para contar história através das imagens. Por isso, a equipa passou horas a estudar a luz e as possíveis configurações para garantir uma fotografia perfeita para cada cena, que transmitisse os sentimentos e a atmosfera que o roteiro pedia.

O realizador referiu que, para contextualizar a história do livro, algumas cenas, tiveram que ser filmadas nas matas da província do Huambo.

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