O filme “Les graines du figuier sauvage” (As sementes da figueira selvagem), do iraniano Mohammad Rasoulof, ganhou o prémio FIPRESCI da crítica internacional e o do Júri Ecuménico para o melhor filme, no contexto do Festival de Cinema de Cannes.
O júri da Federação Internacional de Críticos de Cinema (FIPRESCI) descreveu o filme como "uma história corajosa passada no Irão moderno que aborda o conflito entre tradição e progresso de uma forma muito poderosa e imaginativa”.
Por seu lado, o Júri Ecuménico destacou "a subtileza e a sobriedade da sua escrita, tanto dramática como cinematográfica”, num filme que é "uma metáfora de qualquer teocracia autoritária”.
"Quando a religião está associada ao poder político e ao patriarcado, pode destruir as relações mais íntimas e a dignidade dos indivíduos, como acontece neste drama familiar iraniano”, afirmou o Júri Ecuménico, que ficou "impressionado com o rico simbolismo do filme, o seu final generoso e esperançoso, os seus toques de humor e a sua tensão desoladora”.
Estes são os dois primeiros prémios para um filme sobre os problemas internos de uma família iraniana devido à profissão do pai, um juiz de instrução, no contexto dos protestos pela morte da jovem Mahsa Amini, em 2022, depois de ter sido detida por não usar correctamente o véu islâmico.
Indicado como favorito indiscutível para ganhar a Palma de Ouro no Festival de Cannes, o prémio máximo da competição oficial, Rasoulof só conseguiu apresentar o filme no festival depois de ter fugido do seu país para evitar uma pena de prisão de oito anos.
A 77.ª edição do Festival de Cinema de Cannes, que teve início no passado dia 14, terminou na noite de ontem, com o anúncio dos vencedores da competição oficial.
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