Cultura

Filme “A Mulher que Ora” lota Biblioteca Provincial

A actriz principal e directora do filme de produção nacional “A Mulher que Ora”, Iza Binga considerou a estreia que aconteceu na sexta-feira, na Biblioteca Provincial do Huambo, de positiva por terem lotado o auditório com uma capacidade para 140 lugares sentados.

10/03/2024  Última atualização 10H51
Actores reclamam por mais apoios à produção nacional © Fotografia por: DR
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, Iza Binga disse que o filme correspondeu às expectativas e o público estava ávido de poder ver uma produção nacional local devido à temática sobre as tradições, sobretudo o feitiço.

Iza Binga explicou que existe a necessidade de se fazer mais investimento na produção cinematográfica nacional. A falta de incentivos à produção no país, criticou, tem sido um dos grandes entraves ao crescimento do cinema nacional.

A actriz, que em "A Mulher que Ora” interpreta o papel de Verónica, olha para a falta de incentivos como um obstáculo para ao crescimento do cinema no país e tornar a indústria cinematográfica lucrativa e, em simultâneo, criar vários postos de trabalho.

A directora do filme "A Mulher que Ora” disse que as gravações começaram a ser feitas em finais de Setembro e que duraram três meses. Porém, destacou, um dos problemas tem sido encontrar no mercado actores com formação específica para o cinema. "Como alternativa tivemos que recorrer aos actores locais de teatro, no qual passaram por uma formação de dois meses”. Com a duração de uma hora e meia, o filme vai ser também exibido em Luanda, nos dias 22 e 24, no Campus Universitário, no Camama, na Casa de Cultura Njinga Mbande do Rangel e no espaço Aplausos na centralidade do Sequele. O mesmo vai, igualmente, ser exibido nas províncias de Malanje, Cuanza-Norte, Uíge, Namibe e nas comunas do Huambo.

O país, disse, tem perdido milhões de kwanzas, com a falta de políticas culturais de apoio à produção cinematográfica. Mesmo de baixo orçamento, revelou que tiveram alguns apoios, como do actor e empresário Benetido Cholomba.

Durante a produção do filme, explicou, permitiu dar emprego aos jovens de forma directa e indirecta.  "A produção de filmes nacionais tem condições naturais e humanas para atingir níveis internacionais e responder aos novos desafios do mercado da sétima arte”.

De acordo com o enredo do filme, narra sobre os efeitos negativos de uma das filhas queridas do feiticeiro Papa Toco. O mesmo procedimento de prática maldosa acontece com os seus irmãos, mas a ela lhe foi dada uma missão ainda importante: "vir ao mundo real com o objectivo de persuadir as famosas trabalhadoras de sexo e serem levadas como sacrifício no mundo das trevas.

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