Estão esgotados os ingressos para o sector central e lateral direito da área VIP do espectáculo do músico brasileiro, Alexandre Pires, nos próximos dias 3 e 4 de Abril, no Centro de Conferências de Belas, em Luanda, soube o JA Online através de uma nota enviada pela organização do evento.
O actor Avelino Sebastião Viegas, membro do grupo de teatro Etu-Lene, falecido na última quarta-feira, aos 49 anos, no hospital Militar Principal, víitima de doença, vai hoje a enterrar, às 10h00, no Cemitério da Santa Ana, em Luanda.
O ministro da Cultura e Turismo considerou a cidade do Huambo como potencial do sector a nível nacional, devido aos projectos que estão a ser idealizados, além do vasto repertório tradicional que a província preserva desde a antiguidade.
Filipe Zau, que falava à margem da visita de três dias à capital do Planalto Central, descreveu ter uma boa imagem das obras do Centro Cultural, que vai dignificar o sector na região, e estão em fase de conclusão.
"O Centro Cultural do Huambo é um postal da cidade e tem condições de ser uma instituição séria para diversos trabalhos culturais”, assegurou.
De acordo com o titular da Cultura, a cidade do Huambo é uma área de alta significância cultural, além dos reinos e "ombalas”, que têm a lógica de unir a tradição, modernidade, ancestralidade e contemporaneidade.
"É um jogo endógeno de se olhar para a tradição e não perder a ideia da modernidade”, frisou o governante, que entende que o Centro Cultural seja um verdadeiro ponto de estudo, de desenvolvimento de todo o tipo de actividades de entretenimento e que por isso deve fazer parte da agenda das famílias.
Filipe Zau manifestou, igualmente, a preocupação de garantir a manutenção das infra-estruturas controladas pelo Ministério da Cultura e Turismo, bem como o desígnio de se olhar para os recursos humanos para a funcionalidade das estruturas e elevar o sector na província.
No primeiro dia de trabalho, Filipe Zau foi recebido pela governadora provincial, Lotti Nolika, tendo sido informado sobre o ponto de situação da execução das obras do Centro Cultural do Huambo.
Ontem, o ministro constatou o andamento das obras do Museu Regional do Huambo, paralisado há mais de quatros anos, bem como o Arquivo Histórico Constantino Camoli.
O ministro e a sua comitiva visitaram, também, a histórica pedra "Kandumbu”, no município da Chicala Cholohanga, as ruínas das salas de cinema São João e Ruacaná, bem assim como a "ombala” grande do reino do Huambo.
"Cultura e Turismo andam de mãos dadas”
O ministro considerou que cultura e turismo andam de mãos dadas, pois, na sua óptica, "não há cultura sem turismo e vice-versa. Apesar de o turismo ser mais exigente, por necessitar de garantias de água, segurança, saneamento básico, formação do pessoal, vias de acesso e comunicações, para que o investimento na área apareça”, assegurou.
Para o titular da Cultura, turismo é essencialmente empresarial e que não é bem o Estado que tem de promover, mas sim os empresários nacionais ou estrangeiros que devem investir para garantir a sua efectivação.
Acrescentou que o turismo só se desenvolve quando encontra um conjunto de infra-estruturas básicas que lhe permitem avançar. No entanto, lembra que com o fomento de turismo, arrecada-se mais dinheiro para continuar a desenvolver muitos outros elementos ligados com a cultura de um determinado povo.
"Para nós, o turismo é uma grande fonte de empregabilidade para a camada juvenil. Por isso, é preciso fomentar o turismo, para que os visitantes possam chegar e a cultura vai criar outro espaço para ser mais forte”, frisou.
Na óptica de Filipe Zau a cultura é um factor dinâmico e que só pode surgir com formação. Daí aponta a necessidade de se criar no Huambo uma escola de artes, bem como uma orquestra infantil, para que possa sustentar uma outra de Luanda, uma vez que o país não tem uma orquestra nacional.
Sobre as obras do Museu Regional do Huambo, paralisadas há mais de quatro anos, Filipe Zau disse ser necessário encontrar vida para esta infra-estrutura. Para tal, disse ser necessário encontrar forma de inscrevê-lo no orçamento da província ou do ministério. "As coisas, por vezes, não andam, não é porque a gente não queira, elas precisam de financiamentos, para tal, para se projectar algo é preciso dinheiro”, frisou.
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