O anúncio foi feito em Mumbai, Índia, pelo administrador para a Área de Negócios do FGC, Eduardo Mohamed, no Fórum Global de Finanças para Pequenas e Médias Empresas, na última quarta-feira, no qual aquele responsável participou à frente de uma delegação angolana.

Informações disponíveis nas páginas electrónicas do FGC indicam que o administrador considerou que "a digitalização em África e, particularmente, em Angola, ainda constitui uma dificuldade identificada pelas instituições financeiras no momento do acesso à informação das empresas".

Esta dificuldade, avançou o responsável, "é identificada no processo de concessão de crédito e da garantia pública, bem como na fase da análise do risco de crédito e no acto de pagamento de serviço da dívida pelas Pequenas e Médias Empresas (PME)”.

Para ultrapassar esta situação, "as instituições empresariais devem encarar as despesas em tecnologia de informação como investimentos e não como custos”, porquanto "qualquer tipo de negócio que não esteja ligado à digitalização tem, provavelmente, os seus dias contados”, disse o administrador para realçar a posição do FGC.