O ministro da Cultura e Turismo enalteceu, esta segunda-feira, "o relevante trabalho desenvolvido por alguns dos nossos grupos teatrais", que do pouco continuam a fazer muito, em prol do teatro no país.
Augusto Cahacaya e António Paulino, acompanhados pelo Conjunto Os Kiezos, animam, amanhã, mais uma edição do projecto “Almoço em Família”, na Praça da Unidade Africana, no bairro Miramar, em Luanda.
Os 40 anos de cooperação entre Angola e a China foram marcados, sábado, no centro comercial Kilamba Shopping, com uma feira e festival músico-cultural, num ambiente que visou reunir angolanos e chineses, estando em evidência músicas, danças, artes, línguas, gastronomias e vestimentas típicas dos dois países.
A actividade foi promovida para festejar mais um aniversário das Relações Diplomáticas entre a República de Angola e a República Popular da China, que mantêm uma conexão histórica desde 1983.
A actividade reuniu ambas culturas no mesmo espaço e proporcionou um intercâmbio nunca antes visto nas relações entre os dois Estados.
O cenário foi criado para acolher, tanto angolanos como chineses, uma vez que, os letreiros eram apresentados em português, e traduzidos para o mandarim, e vice-versa.
A decoração trazia um pouco de cada cultura, por um lado os trajes e figuras que representam o povo angolano e imagens do Dragão chinês e outras artes gráficas que caracterizam aquela nação. Além disso, a apresentação do espectáculo foi feita na língua de cada país de forma intercalada.
O palco foi prestigiado, primeiro, com a actuação de dois angolanos, mascarados de Dragão, que dançaram ao som de tambores e pratos, um estilo famoso do Sul da China, designado Dança do Dragão.
O festival prosseguiu com um desfile de moda de cada região, com a participação de jovens chineses e angolanos, estes últimos representados pela agência nacional de modelos Tussole Model. Outra actracção foi a actuação do Coro Misto, pelo Instituto Confúcio, que agregou em harmonia, elementos de ambas nações que abrilhantaram em mandarim a canção que traduzida para o português designa-se "Música da Família”.
Pelo palco passaram outros artistas que declamaram poemas (angolanos), apresentaram uma peça de teatro (angolano), artes marciais Kong fu (angolanos e chineses), tocaram saxofone (chineses) e a flauta (angolanos), entre outras apresentações.
Os angolanos expuseram pouca comida, mas mostraram o pontencial da agricultura com o mel, batata-doce, banana pão, ginguba, trajes tradicionais, artigos artesanais, como a Galinha angolana, Palanca Negra Gigante, Elefante, entre outros produtos muito adquiridos pelos chineses.
O expositor Pedro Mufuta, que levou peças artesanais como o colar feito com a missanga, considerou o evento mais uma oportunidade para apresentar a cultura angolana a outras partes do mundo.
"Estamos aqui perante duas realidades muito diferentes e é tão bom ver, mesmo assim, a harmonia entre os dois povos, o angolano provando o do chinês e vice-versa” disse.
Pedro Mufuta afirmou, ainda, que apesar do empreendedorismo cultural não estar muito expandido em Angola, viu nesta oportunidade mais um meio "para divulgar o que é nosso, e os chineses estão a comprar várias coisas, e isso é muito bom. Eles gostam, questionam sobre o que levam, sem muitos constrangimentos” disse, tendo lamentado a pouca adesão do público angolano nos serviços artesanais locais. "Apelo a população, maior valorização daquilo que é interno”.
A actividade contou com a presença do Secretário de Estado para a Cooperação Internacional e Comunidades Angolanas, Domingos Custódio, e o Embaixador da República Popular da China em Angola, Gong Tao.
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