Cultura

Festival “Eu canto metodismo” encerra celebrações em Luanda

André Sibi

Jornalista

As celebrações em alusão aos 138 anos de implantação da Igreja Metodista em Angola encerram, domingo , com a realização de um festival de cânticos, denominado “Eu canto metodismo”.

28/03/2023  Última atualização 08H48
© Fotografia por: DR

Em declarações à imprensa, Ângelo Fernandes, coordenador do evento no circuito de Belas, em Luanda, disse que o objectivo da actividade foi evangelizar através do cântico e recolher donativos para as famílias mais carenciadas em todos os circuitos da Igreja Metodista em Angola.

O responsável especificou que o festival "Eu canto metodismo” naquele distrito teve lugar, no Salão de festas "Camama Tropical”, e contou com a participação de nove grupos corais, que entoaram hinos considerados clássicos para a evangelização. A Igreja Metodista é um dos principais viveiros de cantores da música angolana.  Sem precisar as quantidades, disse que foram angariados materiais didácticos, bens alimentares não perecíveis e detergentes, que serão entregues às famílias mais necessitadas da comunidade.

A pastora Lourdes Diogo Domingos de Almeida, na pastoral há 16 anos, disse que nestes 138 anos de metodismo foram registados inúmeros avanços, sobretudo na evangelização, bem como na construção de infra-estruturas.

De acordo com a responsável, o metodismo chegou em Angola em 1885, expandiu-se de Cabinda ao Cunene e uniu várias famílias angolanas. Explicou que a actividade de evangelização começou com os missionários estrangeiros até 1972, altura em que a igreja ordena o primeiro bispo autóctone, no caso o bispo Emílio de Carvalho.

Este trabalhou durante 28 anos até a ordenação dos sucessores, com desataque para o bispo Gaspar João Domingos e centenas de pastores. No campo material, a pastora apontou a construção da Universidade Metodista de Angola e vários templos, o que enche os fieis de alegria e satisfação.

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