O porta-voz do Festival, que vai decorrer até 26 deste mês, disse que um dos objectivos é saudar o 407º aniversário da cidade de Benguela, que se assinalou na sexta-feira, 17 de Maio.

Augusto Nguli disse, também, que outro objectivo do Festival é ajudar a promover as artes em várias províncias do país, sobretudo a de Benguela. Na diversidade, disse, também fazem parte do festival grupos de teatro do Bié e do Huambo. O porta-voz garantiu que, além do teatro, o festival vai contar, igualmente, com música e dança. Augusto Nguli mostrou-se feliz com a realização da primeira edição do festival. "Foi o arranque de uma actividade que promete causar muito furor no país”, afirmou.

No festival,  o grupo Agu Água Performance apresentou a peça de teatro "Amnésia”, que é o retrato da história de Massoxi e Elavoco, decididos a viver com base nas orientações de um médico chamado Satisfeito.

Num dia, os dois ficam curiosos e tentam fazer as coisas de uma outra forma, não acatando as orientações do médico. Depois de um tempo, Massoxi e Elavoco descobrem que o médico é, na verdade, um ser que já não faz parte do mundo dos vivos, facto que deixa a vida dos dois de pernas para o ar.

Ainda na abertura (sexta-feira), actuou horas depois o grupo G.T Geração Twapanga, de Benguela. No sábado subiram ao palco os grupos Horizonte de Arte, de Benguela, e o Colectivo de Artes Cénicas Olombangui, do Bié.