A 10ª edição do Festival de Teatro da Paz (FESTEAPAZ) arranca hoje, às 19h00, na Liga Africana, em Luanda.
Para a gala de abertura do festival, o grupo de teatro Horizonte Ngola Kiluanji exibe a peça "África, a História não se Apaga”.
O espectáculo narra a história dos africanos desde os tempos primórdios, a resistência à opressão colonial imposta por algumas figuras do Reino do Congo, com destaque para Kimpa Vita e Mfumo Kimbango.
No dia seguinte, o programa reserva o espectáculo do grupo Ketua Nzambi, que leva como proposta a peça "Setenta vezes Sete”. O espectáculo de teatro é encenado pelo actores Roger e Ruth, um casal cristão, ambos filhos de pastores. Ruth vai à festa de uma amiga não crente. No local, a mulher de Roger é drogada. Como resultado, Ruth não se lembra do que aconteceu na noite da festa, o que gera depois muitos problemas no relacionamento.
Na sexta-feira, entra em cena o grupo Enigma Teatro, vencedor do Prémio Nacional de Cultura e Artes (2014) e o Prémio Angola 40 anos de Independência (2015), com a peça "A Grande Questão”, que aborda questões inerentes à vida sociopolítica, cultural e económica, resgate dos valores cívicos e morais. O enredo é um romance satírico que coloca o povo e a capital luandense nas barras do tribunal.
Para encerrar a primeira semana do Festival de Teatro da Paz, os grupos Protevida e Amazonas Teatro reservam as peças "Entre o Kamba e o Kumbú” e "Alambamento da Cantina”, marcados para sábado e domingo, respectivamente.
Durante duas semanas, os oito grupos levam em cena várias peças para saudar o Dia da Paz, assinalado a 4 deste mês. Cada dia vai ser exibida uma única peça, de acordo com o programa.
Para a segunda semana, os espectáculos acontecem na quarta, quinta e sexta-feira. Para encerrar a actividade, os grupos Feloma Musanzala, Estreia e Etu Lene vão apresentar as peças "Rastos”, "Entre Fâmula para ti Mulher” e "Sal na Gasosa”, respectivamente.
Em declarações, ontem, ao Jornal de Angola, o membro da produção do festival, Gonçalves Diogo, explicou que o "FESTEAPAZ” foi criado para celebrar o Dia da Paz e da Reconciliação Nacional.
"Depois de três anos parados, retomamos com o projecto, mas com algumas restrições e limitações. Nos anos anteriores, a organização premiava e distinguia alguns grupos, mas nesta edição não será possível”, realçou.
Gonçalves Diogo disse que para esta edição a organização está responsável pela selecção dos grupos de teatro. "No próximo ano, vamos realizar castings para poder seleccionar os grupos”, concluiu.
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