Os legisladores franceses debatem, esta quinta-feira, um projecto de lei que proibe a discriminação com base na textura, comprimento, cor ou estilo do cabelo de uma pessoa.
A Organização das Nações Unidas repatriou 60 membros das forças de manutenção da paz da República Centro-Africana, por "evidências credíveis de abuso e exploração sexual", medida aplicada, igualmente, a nove membros e a um oficial militar superior da Missão da ONU (MONUSCO) na RDC.
Três americo-camaroneses foram, este sábado, presos pelo FBI e indiciados por um grande júri federal no Missouri, EUA, 'acusando-os de estar envolvidos numa conspiração para fornecer apoio material ou recursos para sequestrar pessoas e usar armas de destruição massiva num país estrangeiro'.
O trio, segundo a CNN, supostamente apoiou e levantou fundos – mais de 350 mil dólares – para separatistas de língua inglesa nos Camarões.
Esses fundos foram supostamente arrecadados por meio de aplicativos online e plataformas de pagamento de indivíduos localizados nos Estados Unidos e no exterior. Em seguida, foram transferidos de várias contas financeiras e de criptomoedas controladas pelos réus por meio de intermediários para os combatentes separatistas para os apoiar ataques nos Camarões.
De acordo com a acusação, os arguidos elaboraram uma lista de despesas relacionadas com dispositivos explosivos improvisados (IEDs), armas de fogo e munições. Outras despesas incluíram fundos relacionados ao sequestro do falecido cardeal Christian Tumi e de um líder tradicional camaronês chamado Sehm Mbinglo II em 5 de Novembro de 2020.
Se forem condenados, os réus podem ver-lhes aplicada uma sentença legal máxima de até 15 anos de prisão por acusações de apoio material, até três anos de prisão por receber dinheiro de uma cobrança de resgate e até 20 anos de prisão por conspiração de lavagem de dinheiro. O Governo camaronês sempre pediu aos países que hospedam separatistas que os extraditassem para os Camarões para julgamento.
Na semana passada, um ministro camaronês foi
condenado em Paris por ter proferido um "insulto racista” contra uma advogada
francesa de origem camaronesa, a quem chamou "macaca” num grupo da rede social
WhatsApp em 2020. Segundo a AFP, Jean de
Dieu Momo, ministro delegado do Ministério da Justiça, foi multado em mil euros
e terá de pagar à vítima, Félicité Zeifman, 4 mil euros de indemnização e 2 mil
euros de custas judiciais.
Expressões racistas "Deixe-me com a macaca”
que acabamos com esta briga”, escreveu Momo em 1 de Maio de 2020 num grupo do WhatsApp de advogados e juristas camaroneses ou de origem camaronesa.
A mensagem gerou 240 comentários e 13 partilhas. Alguns dias depois, o ministro chamou "primata” à advogada na sua página da rede social Facebook, criticando o que considerou ser o "nome estrangeiro falso” que esta usa - na realidade o nome de casada - e acusando-a de "golpe intelectual ao ar livre”.
Ex-advogado, nomeadamente do Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (ICTR, na sigla em inglês), Jean de Dieu Momo é um antigo opositor do regime do Presidente Paul Biya, no poder desde 1982. Momo foi candidato às eleições presidenciais de 2011, antes da entrada em funções do Governo do primeiro-ministro Joseph Dion Ngute, em janeiro de 2019.
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