António Gomes, que avançou os números   por ocasião das festividades do   1º aniversário da unidade fabril, assinalado, no domingo,  dia 21, destacou ainda a produção de 50 mil caixas de batatas fritas comercializadas  nas grandes superfícies comerciais do país.
O PCA do Grupo empresarial Tgma- Sul, manifestou-se satisfeito pelos resultados da produção obtida e em função da  concorrência do produto no mercado. António Gomes disse que está ainda em carteira a entrada de um novo produto, a partir de Abril próximo, que tem a ver com a produção da batata doce e uma linha de montagem de batatas pré-congeladas em Cacuso.
O empresário  explicou que, numa primeira fase, vão ser produzidas 20 mil bolsas de batata doce por mês. Esta produção virá aumentar em função da demanda do mercado. " Vamos continuar a trabalhar para conquistar o mercado nacional e neste momento  já temos a nossa marca da batata palanca,  nas grandes superfícies comerciais e nos postos de combustíveis a nível de 14 províncias do país.

Independentemente disso, está igualmente na forja  um projecto  de industrialização do caporroto, vulgo " água do chefe”, em que se prevê uma produção de 50 mil litros por mês. O presidente do Conselho da Tgma- Sul, explicou que o projecto para a transformação do caporroto só não arrancou devido às medidas impostas pela  pandemia da Covid-19, que impossibilitaram a deslocação ao Brasil para a aquisição dos equipamentos para pôr em funcionamento a fábrica. António Gomes admitiu que a empresa não enfrenta grandes dificuldades, porém, acrescentou,  a fábrica " Palanca ", continua a funcionar na normalidade.

No segundo trimestre, a  empresa Tgma –sul dá  início a sua própria produção de batata -rena com a plantação de 50 toneladas de sementes, numa área de 16 hectares de terra mecanizada. Neste momento apenas  é guardada a chegada das sementes  adquiridas,  a partir da Holanda.
O empresário António Gomes referiu que já está a ser feita a desmatação para a mecanização da área de cultivo devendo gerar cem novos postos de trabalho direitos para os jovens  do município de Cacuso.
O objectivo é garantir uma maior oferta da  matéria prima e minimizar os custos na sua aquisição,  que tem sido feita  no seio dos produtores das províncias de Malanje, Bié e Cuanza Sul, principalmente.

"Quando iniciamos no ano passado não colocamos apenas a pedra fundamental de uma   fábrica, mas nós demos o passo importante para o futuro do nosso grupo na província de Malanje e hoje ao completarmos um ano iniciamos também  um novo capítulo da estratégia de fortalecimento da nossa empresa”, realçou o PCA da Tgma-Sul.
António Gomes enalteceu, na oportunidade, a colaboração das autoridades públicas, em particular o empenho do governador provincial, Norberto dos Santos”,  que tudo tem feito para transformar Malanje do ponto de vista económico e no bem-estar  comum. Considerou que Malanje é hoje um dos lugares do país em que os investimentos encontram um ambiente mais seguro e promissor e aberto para o resto do país.

"Todos nós crescemos como parte integrante da economia da província, compartilhamos as dificuldades, os desafios e os sucessos e atinjamos juntos um grau de integração que é um exemplo de valor”, acrescentou o empresário.
 O PCA do grupo  Tgma-Sul garantiu que para este ano a empresa vai ser mais exigente no aumento da qualidade dos seus produtos, porque como referiu o mais importantes não é chegar mais rápido, mas sim chegar mais longe.

Classe empresarial exortada a produzir

Convidado a intervir no acto, o governador provincial de Malanje, Norberto dos Santos "Kwata Kanawa”, referiu que, este foi um projecto piloto no município de Cacuso, com grandes potencialidades económicas, caracterizado pelas grandes fazendas  agro-pecuárias.
O facto de Malanje ser essencialmente uma província agrícola  aderiu-se nesta iniciativa apostar na produção, quer da batata rena, como doce,  vistos que têm espaço em Cacuso, em particular a batata doce que é  por excelência  uma cultura típica e característica daquela região.