Economia

Fábrica de óleo alimentar vai produzir 3 mil litros por mês

Yola do Carmo

Uma nova fábrica de óleo vegetal, com capacidade de produzir três mil litros por mês, começa a funcionar no segundo trimestre deste ano, no município de Viana, em Luanda, um investimento de 350 mil dólares aplicados pela empresa Bassangol/Lda, com o propósito de reduzir a importação deste produto, de acordo com o seu proprietário, Khalil Mohamad.

02/04/2021  Última atualização 13H20
Empresário Khalil Mohamad © Fotografia por: DR
Confirmou ainda que, neste momento, o trabalho está a incidir na montagem do equipamento adquirido no exterior mas que a matéria-prima será toda local. A unidade vai funcionar num espaço onde já se encontram outros empreendimentos do grupo que, igualmente, produz copos de plásticos, fita-cola para embalar mercadorias e talheres descartáveis que ficou, aproximadamente, em 400 mil dólares. No somatório, confirmou, estes projectos já criaram 80 novos postos de trabalho.

Constam também do programa de intervenção do grupo, a construção de uma fábrica de pregos, de massa de tomate e marmeladas embaladas em pequenas unidades comerciais.
Pretende-se igualmente multiplicar,  nos próximos tempos, a produção de copos, talheres descartáveis.
Um desafio que se estende à fábrica de fita-colas que produz 30 toneladas por mês, prevendo à  multiplicação destes números actuais. 

A empresa actua também na produção de tilapia, assim como se dedica a comprar quantidades elevadas do peixe por parte de alguns produtores, que impossibilitados de comercializar, a Bassangol intermedeia a venda.
Um outro segmento de actuação é a comercialização e produção de ração para os avicultores, bem como de alimentos confeccionados e embalados em pequenas unidades.

O empresário que investiu capitais próprio lamentou o fraco apoio da banca, que em sua opinião, as exigências desencorajam o recurso aos empréstimos.
Khalil Mohamad Ali denunciou a existência de muitos empresários com fuga ao fisco o que desencoraja aqueles que pagam os impostos de forma regular. No seu entender, uma prática que se deve desencorajar e ajudar a economia angolana a crescer e ter mais soluções em face do momento actual.

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