A decisão foi tomada durante a 18ª Reunião Metodológica de comandantes adjuntos dos órgãos de Educação Patriótica das FAA, que encerrou sexta-feira, em Cabinda.

No encerramento da reunião, o chefe da Direcção Principal de Educação Patriótica do Estado-Maior General das FAA, António de Jesus Fernandes, ressaltou a necessidade de se aproveitar os tempos livres da tropa para acções de moralização e resgate dos valores cívicos.

Disse, ainda, que como educadores patrióticos devem manter as qualidades de elogiar, censurar, apoiar-se em valores como o patriotismo, fidelidade, lealdade, solidariedade, firmeza, coragem, respeito e camaradagem.

No encontro, iniciado quinta-feira, os participantes analisaram, entre outros temas, o processo de reestruturação, redimensionamento e reequipamento das FAA e, em particular, dos Órgãos de Educação Patriótica.

A reunião, que teve lugar na sala de conferências do Quartel-General do Comando da Região Militar Cabinda (RMC), também analisou as linhas de orientação para o Ano de Instrução 2023/2024.

A reunião decorreu sob o lema "Reforçar o trabalho educativo patriótico no seio das Forças Armadas Angolanas, para elevar os níveis de disciplina, organização e prontidão combativa”.

O comandante da Região Militar Cabinda, tenente-general Tukekebi Tussen dos Santos, apontou a preparação e o aperfeiçoamento permanente das tropas como fundamentais para a edificação de um exército forte e moderno, capaz de cumprir com eficácia as missões nas mais complexas condições.

Ao discursar, sexta-feira, na abertura do ano de instrução de preparação operativa, combativa e educativa-patriótica 2023 /2024 a nível da Região Militar Cabinda (RMC), Tukekebi dos Santos referiu que a preparação combativa é uma actividade "contínua e permanente” do efectivo do ponto de vista organizacional, táctico e operativo.

Disse que, face aos novos desafios do país, as Forças Armadas Angolanas (FAA) são chamadas a cumprir incondicionalmente as suas diversas missões.

"Os militares devem ter consciência de que, no mundo moderno, nada é estático e, por isso, devem acompanhar ao máximo as orientações baixadas superiormente, à luz da preparação permanente dos efectivos”, referiu.

O tenente-general pediu aos efectivos para redobrarem o sistema de segurança e vigilância, para que os inimigos da paz não perturbem a ordem e a tranquilidade das populações. Exortou a colaboração com outros órgãos de defesa e segurança, na denúncia dos casos que colocam em risco a integridade física da população, bem como a entrada ilegal de cidadãos estrangeiros.

O acto decorreu na 10ª Brigada de Infantaria Motorizada no Nto e foi testemunhado pela governadora provincial de Cabinda, Mara Quiosa.

Na ocasião, a governante encorajou os efectivos da RMC a manterem-se firmes, determinados e em permanente prontidão na defesa e controlo da província, garantindo a estabilidade político-militar e a livre circulação de pessoas e bens.