Os implicados, com idades compreendidas entre os 17 e 19, estão a ser acusados de crimes de associação criminosa, extorsão, burla informática e fabrico e falsificação de títulos de crédito, em que foram vítimas 13 portugueses e um indiano.

A rede criminosa, composta por elementos residentes em Cabinda e Luanda, criavam falsos perfis nas redes sociais (Facebook e WhatsApp), com imagens de mulheres "atraentes", onde aliciavam as vítimas com mensagens, imagens e vídeos íntimos, sendo que na interacção, os implicados enviavam nudes e do mesmo modo solicitavam as vítimas que também procediam o mesmo, mandando vídeos e imagens dos seus órgãos genitais.

Após terem acesso a esses conteúdos comprometedores das vítimas, os supostos autores usavamo-nos para chantagens, ameaçando difundir nas redes sociais e para que tal não sucedesse, exigiam valores monetários até dez mil euros, para  não deixarem rastros, os criminosos faziam chegar os valores em Angola através do canal WESTERN UNION e MONEYGRAM.

A referida rede criminosa, actuavam, também, no sistema BAI Directo, através de falsos formulários de actualização desta aplicação, bem como Burlas na venda de moeda estrangeira (Euro), avançou o SIC, no Facebook.