A privatização da empresa de Transportes Colectivos e Urbanos de Luanda – TCUL E.P continua na agenda do Estado, mas com a necessidade de se concluir o processo de saneamento económico-financeiro, e também da reestruturação ainda em curso.
A actual perspectiva do crescimento do segmento industrial em Angola é suportada pela existência de mais 170 projectos estruturantes concretos, em diferentes fases de desenvolvimento, que garantem a concretização da meta de 25 por cento das necessidades de electricidade com origem na indústria.
O ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, disse ontem, em Luanda, que a 1ª edição da Expo Feito em Angola, inserida na visão de uma diversificação económica é um importante motor das relações económicas com o objectivo de dinamizar o sector produtivo, em especial as micro, pequenas e médias empresas.
O governante, que falava na abertura do evento, a decorrer desde ontem até domingo, com mais de 300 empresas participações directas e indirectas, frisou que a Expo é "sinónimo de confiança e elevação do orgulho nacional”.
"Com o evento que hoje testemunhamos, importa relevar que se abre formalmente mais uma janela de oportunidades, para o reforço da cooperação empresarial, trocas de experiências entre pequenos e grandes empresários, nacionais e estrangeiros, não só para transacções comerciais de bens finais como também intermédios”, sublinhou.
Para o ministro, a comercialização de bens intermédios possibilitará ao país participar da cadeia de valor nacional, regional e até mesmo global, tirando maior proveito do Sistema Multilateral do Comércio, como também dos mais diversos acordos comerciais bilaterais e regionais existentes e em negociação.
Avançou que a reestruturação da marca Feito em Angola veio dar dignidade aos produtos nacionais, "não só para o mercado interno como também externo".
Após 10 anos de implementação, disse, o selo e serviço Feito em Angola, desenvolvido no âmbito do Programa Angola Invest em 2012, tem sido um instrumento de fomento à produção nacional.
"A reestruturação do Feito em Angola realizada em 2022, como já mencionámos, destaca-se pela reformulação do selo, em que apresenta agora um código QR, que permite a leitura de um conjunto de indicadores associados ao produto, incluindo a localização geográfica, como elemento diferenciador e representativo da sua inovação tecnológica, conferindo mais segurança, maior valorização e exposição da oferta de bens e serviços nacionais no mercado interno e externo", apontou.
Os empresários nacionais e estrangeiros, salientou, têm uma oportunidade para fazer negócios em Angola, aproveitando as inúmeras vantagens comparativas existentes, fruto do quadro legal em contínua "mutação para um melhor e competitivo ambiente de negócios, o respeito pela propriedade privada e a jovem e vibrante e acolhedora força de trabalho, assim como o enorme potencial económico transcrito na grande extensão territorial, baixa densidade populacional, localização geográfica privilegiada e recursos hídricos e energéticos abundantes".
O serviço Feito em Angola registou, até agora, um total de 120 empresas, fruto de uma maior dinamização, sensibilização e mobilização desenvolvida pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) ao longo dos últimos sete meses.
"Estas 120 empresas que terão a oportunidade de conhecer nesta 1ª edição da Expo Feito em Angola, que subscreveram este novo serviço, representam mais de 535 produtos, bens e serviços, já registados pelo serviço Feito em Angola, para os quais foram emitidos 198 selos dos quais 10 selos verdes", informou.
As três províncias com mais produtos registados com a marca Feito em Angola são Luanda com 35,5 por cento, Huambo (10,6) e Benguela (9), sendo que os sectores de maior relevância na adesão está a indústria com 50,9 por cento, agricultura (15,5) e as pescas (11,6).
Para
o próximo ano, espera-se efectuar a adesão do serviço Feito em Angola de 500
empresas e o registo de 1.000 produtos. Estima-se um crescimento médio anual de
25 por cento, até 2027.
Organização
satisfeita com níveis de participação
O presidente do Conselho Executivo da empresa Eventos Arena, Bruno Albernaz,
disse que o nível de participação das empresas que estão a representar as 18
províncias na 1ª edição da Expo "Feito em Angola", é satisfatório,
apesar de estarem presentes apenas 16.
Para ele, o evento que decorre sobre o lema "A Agricultura é a Base, e a Indústria o Factor decisivo", serve para as empresas nacionais mostrarem ao mundo as melhores oportunidades de negócios que Angola tem e oferecer nas 18 províncias.
"Mostra ao mercado e ao mundo tudo aquilo que se produz no país, sobretudo os disponíveis para oferecer", revelou .
O gestor da empresa que organiza o evento já pensa na 2ª edição da Expo Feito em Angola, a realizar-se em 2023.
Na
sua intervenção, o empresário disse que os indicadores da actual edição dão
confiança de que a próxima feira terá uma "grande participação dos
expositores", com maior realce para as empresas produtoras com o selo
"Feito em Angola".
Ana
Paulo e Adérito Veloso
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