Por acaso, apanhei a festa da RTP África (em vez dos Palop a quem é dirigida). Muita pompa e circunstância. Lembrei-me que, outro dia anunciavam o concerto do cantor lusófono Matias Damásio, o benguelense, de cabeça grande, angolano, parece… que agora é lusófono.
A partir de 2002, com o advento da paz, começou a registar-se um aumento significativo de instituições públicas e privadas de ensino superior. Seis anos depois, as instituições passaram de cinco para 13, os professores de 988 para 3.128 e os estudantes de 12.566 para 87.196. Até ao ano de 2011, havia 38 instituições de ensino superior e estavam registados 140 mil estudantes.
De forma geral, o processo de massificação do ensino superior no país implicou, por um lado, a existência de pelo menos uma instituição pública em cada província, o aumento do número de ingressos e de saídas nas instituições de ensino superior, aumento de instituições privadas e do número de cursos ministrados. Assim, muitos jovens não tiveram necessidade de se deslocar de uma província para a outra em busca de formação, pois tinham pelo menos uma instituição na sua província.
Por outro lado, a expansão do ensino superior permitiu a implementação de cursos de pós-graduação no país, a inversão da pirâmide de formação em graduação para o exterior em relação a Angola, o incremento do número de docentes mestres e doutores, a aprovação de vários diplomas legais, o surgimento de alguns centros de estudos e investigação, entre outras consequências positivas.
Apesar do crescimento registado até agora, o Executivo angolano continua apostado na massificação do ensino superior no país. De resto, o Executivo não poderia ter seguido outro caminho, até porque a população continua a crescer e sendo a maioria jovens pretendem aumentar, cada vez mais, as suas habilitações literárias.
Com efeito, a proposta do Orçamento Geral de Estado para o ano em curso contempla a construção e apetrechamento de nove instituições de ensino superior para as províncias de Benguela, Bié, Cabinda, Cuanza-Sul, Cunene, Luanda, Moxico, Namibe e Zaire. Trata-se de um projecto a médio prazo, pelo que nem todos os resultados serão sentidos já neste ou no próximo ano.
Além da construção de nove instituições de ensino superior nas províncias atrás designadas, a proposta de OGE para 2023 contempla, igualmente, recursos para a conclusão das obras no Campus da Universidade Agostinho Neto, em Luanda.
Com a conclusão destas obras haverá, certamente, mais vagas e mais jovens vão poder ingressar numa universidade ou num instituto superior e estar-se-á, assim, a dar mais passos na expansão do ensino superior no país.
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