O Papa Francisco apelou, este domingo, às melhores condições nas prisões, considerando fundamental que o sistema prisional ofereça aos presos espaços de crescimento.
A União Africana (UA) manifestou preocupação com "a tensão entre comunidades locais" no Norte da Etiópia e apelou ao "fim das hostilidades" que já obrigaram pelo menos 50 mil pessoas a deslocarem-se, segundo a ONU.
O general Yasser al-Atta, em representação dos militares no Sudão, afirmou, segunda-feira, que não haverá cessar-fogo durante o mês sagrado do Ramadão, a menos que as Forças Paramilitares de Apoio Rápido (RSF) aceitem retirar dos espaços civis e públicos, conforme parte do compromisso assumido nas negociações de Jeddah, em Maio do ano passado.
A exigência, considerada essencial pelo general al-Atta, resume a determinação das Forças Armadas do Sudão em defender os acordos previamente estabelecidos com as RSF e restaurar a ordem no país. O conflito entre o Exército e a RSF eclodiu em meados de Abril de 2023, desencadeado por divergências sobre a trajectória da transição do Sudão para um regime civil.
Desde então, os combates têm cobrado um pesado preço ao país, deixando áreas de terra devastadas, comunidades deslocadas e infra-estruturas dizimadas. Embora a RSF tenha inicialmente ganho terreno, relatórios recentes sugerem uma potencial mudança de dinâmica, com o Exército a fazer avanços estratégicos, particularmente em regiões como Omdurman.
No entanto, o caminho para a paz continua cheio de desafios. A resposta da RSF às exigências militares permanece incerta e as tentativas anteriores de intermediar um cessar-fogo fracassaram face a animosidades profundamente enraizadas e lutas pelo poder.
Além disso, a crise humanitária que assola o Sudão exige atenção urgente, com milhões de civis a braços com deslocação, fome e privação. Os intervenientes internacionais, incluindo as Nações Unidas e os Estados Unidos da América, condenaram a violência e instaram todas as partes a dar prioridade à paz e à assistência humanitária.
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