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O chefe do Estado-Maior da Marinha de Guerra Angolana (MGA), vice-almirante, Manuel de Jesus, disse, sábado, em Luanda, que o Exercício Obangame Express (OE) 2024 contribuiu para a potencialização das marinhas africanas, bem como nas suas autonomias de coordenação na luta contra os ilícitos no mar.
Ao discursar no acto de encerramento das manobras militares, que decorreram de forma simultânea em todos os países do Golfo da Guiné, o contra-almirante afirmou que com o "grande" suporte da Arquitectura de Yaoundé, o Obangame Express 2024 permitiu maior cooperação operacional e internacional e o reforço da diplomacia militar.
O exercício, destacou o vice-almirante, desempenha um papel preponderante com vista a contribuir para a liberdade de navegação na região, reforçando a coordenação na luta contra a insegurança marítima.
O chefe do Estado Marior da Marinha de Guerra, Manuel de Jesus sublinhou, ainda, que o sucesso alcançado ao longo da execução do Obangame Express 2024 se deveu à colaboração dos efectivos ao longo das manobras militares.
O vice-almirante , explicou que o s objectivos principais do exercício, foram os de ajudar a consolidar a Arquitectura de Yaoundé e a Segurança Marítima no Golfo da Guiné, com o propósito de contribuir para a liberdade de navegação em zonas de maior interesse das marinhas dos Estados ribeirinhos, consolidando, deste modo, a diplomacia militar de boa vizinhança.
"A Marinha de Guerra Angolana participa neste Exercício desde 2015.
Angola pertence à Zona A e é o Estado-Piloto, fazendo parte desta Zona as Repúblicas do Congo e do Congo Democrático", indicou o responsável militar.
O capitão de mar e guerra Miguel Encoge, referiu que Angola teve um aproveitamento de 91,6 por cento nos cenários em que o país participou.
Durante a apresentação do balanço das execuções do órgão castrense, no exercício, esclareceu que na Zona A foram planificados 12 cenários, dos quais Angola participou em 11, terminando com este nível de desempenho.
"Assim tivemos a oportunidade de enaltecer e praticar a cooperação entre as marinhas da Zona A, os procedimentos em abordagem combinada, assim como a interacção e a coordenação entre os organismos que cooperam no mar", acrescentou.
No âmbito da implementação da Arquitectura de Yaoundé, o Exercício Obangame Express 2024 decorreu de 6 a 17 de Maio, simultaneamente, nos países que fazem parte do Golfo da Guiné, subdividido por cinco zonas, nomeadamente A, D, E, F e G, sendo Angola o coordenador da Zona A.
O exercício militar insere-se nos acordos marítimos e de interoperabilidade entre os países africanos, europeus e americanos, que decorre sob os auspícios da Força Naval Africana (NAVAF) e do Comando Africano (AFRICOM) dos Estados Unidos da América (EUA).
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