Esta constatação foi feita sexta-feira, em Lusaka, pela directora Geral do Instituto das Comunidades Angolanas no Exterior e Serviços Consulares (ICAESC) do Ministério das Relações Exteriores, Maria António.

A diplomata angolana está desde sexta-feira na Zâmbia para uma visita de auscultação à comunidade angolana residente, além de promover um diálogo com às autoridades competentes locais.

Para a directora Geral do ICAESC, que falava para os líderes das comunidades angolanas residentes na capital de Lusaka e do Mongo (província do Ocidente), o Governo angolano presta solidariedade para com outros povos, mas sem se esquecer da diáspora angolana, que merece uma atenção maior e cuja importância para o desenvolvimento de Angola deve ser levada em consideração.

Maria António que se fazia acompanhar do embaixador de Angola na Zâmbia, Azevedo Xavier Francisco "Xavita”, referiu que o reforço do sentimento patriótico e da unidade nacional, como factores essenciais da afirmação da cultura e da identidade angolana, ocupa igualmente uma posição de relevo na agenda do Executivo angolano.

Esclareceu igualmente que o Executivo angolano continuará a enaltecer essas componentes culturais, assim como a dar ênfase às culturas próprias de todos quantos constituem o mosaico humano angolano, defendendo a unidade na diversidade e a diversidade promotora da unidade.

A ocasião foi aproveitada para a embaixadora Maria António proceder em nome do ministro das Relações Exteriores, Téte António, a entrega de fertilizantes, sementes, catanas e enxadas para suprir às necessidades de substância dessa comunidade maioritariamente camponesa.