A secretária de Estado para Família e Promoção da Mulher afirmou, ontem, em Luanda, que o Executivo vai continuar a apostar na formação e capacitação da jovem mulher e da rapariga em matéria de empreendedorismo.
A nível mundial, referiu, existem várias leis que conferem à mulher e às raparigas os mesmos direitos e oportunidades dos homens. Contudo, disse, não basta apenas o reconhecimento formal da importância da mulher no desenvolvimento sustentável dos Estados. "É imperioso transformar, em realidade, para que ela possa ter igualmente a segurança económica. Conceder à mulher empoderamento e segurança económica significa conferir às famílias bem-estar social”, destacou.
A materialização do empoderamento feminino, disse, passa pela criação de condições necessárias para que as mulheres e jovens possam ter acesso e domínio das novas Tecnologias de Informação e Comunicação Social, que hoje são indispensáveis para o crescimento e progresso da sociedade.
"O Governo angolano, com a colaboração e apoio dos parceiros sociais, tem apostado fortemente na formação e capacitação da jovem mulher e rapariga em matéria de empreendedorismo ligadas à micro e pequenas empresas nas zonas urbanas”, adiantou, acrescentando a seguir que se tem trabalhado no aumento dos níveis de acesso à terra e ao financiamento bancário por parte das mulheres e das jovens raparigas.
No
país, afirmou, o nível de representatividade feminina junto dos principais
órgãos de decisão político, económica e social é bastante aceitável, embora
ainda haja um longo caminho a percorrer.
Formação
Um total de dois mil jovens foi formado, desde 2015, no curso de Informática na Óptica do Utilizador, através do Programa da Inclusão Digital, uma iniciativa da embaixada norte-americana e a Rede de Mediatecas de Angola (RMA).
A
informação foi dada, ontem, em Luanda, pela directora-geral da RMA, Juliana
Panzo, durante o IV Fórum Anual da
Mulher, onde destacou, igualmente, a existência de dois programas que visam
formar jovens nas mais variadas áreas do saber, sendo um deles o de Inclusão
Digital.
Experiência
A ministra conselheira da Embaixada dos Estados Unidos, Emma Arnold, disse, ontem, que os EUA estão a realizar em Angola um trabalho árduo, para empoderar mais as mulheres. "Um exemplo é o clube de leitura dos Espaços Americanos para meninas adolescentes, um programa específico para empoderar mulheres, fortalecendo as habilidades de comunicação e desenvolvendo o trabalho em equipa e as habilidades de liderança”, realçou.
Além disso, acrescentou, os beneficiários ganham oportunidades de participar de programas de intercâmbio, em que possam desenvolver competências para ingressar no mercado de trabalho e no ensino superior ou criar o próprio negócio.
Emma Arnold ressaltou, igualmente, que o fórum serviu de reflexão sobre a importância da liderança feminina e contribuição das mulheres na promoção do desenvolvimento económico e social.
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