A visita do Presidente João Lourenço aos Estados Unidos da América (EUA) onde se vai reunir, quinta-feira, na Casa Branca com o homólogo Joe Biden “é uma demonstração significativa de que a parceria entre os dois países cresceu drasticamente nos últimos 30 anos”.
Quatro empreitadas para a reabilitação de estradas e outra de construção de casas sociais foram consignadas, ontem, em Cabinda, num acto testemunhado pelo ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos.
O projecto habitacional, a quarta empreitada consignada e que vai culminar com a construção de 120 apartamentos, acoplados em edifícios verticais (prédios) de dois andares, será erguido no município do Buco-Zau, 120 quilómetros a Norte da cidade de Cabinda. Está orçado em 17 mil milhões de kwanzas.
O ministro das Obras Públicas, Urbanismo e Habitação, Carlos dos Santos, destacou os quatro projectos consignados, sublinhando a construção de estradas para o "cumprimento de uma responsabilidade do Executivo na satisfação das necessidades mais prementes da população”.
O governante referiu que, com o início das obras de reabilitação e de construção de estradas, o Executivo pretende alavancar a actividade produtiva, realçando os sectores da Agricultura, Transportes, Comércio, Indústria e Petróleo.
Segundo o ministro, um país sem estradas, os sectores de Energia e Águas, entre outros, não poderão ter capacidade para se desenvolverem ou melhorar as actividades, enquanto a governadora de Cabinda, Mara Quiosa, reiterou que "estas obras estruturantes são muito importantes para o desenvolvimento sócio-económico da província”.
Para
a governadora, "Cabinda há muito que tem estado a registar altos níveis de
produção agrícola e um dos grandes constrangimentos tem sido a necessidade de
escoamento dos produtos do campo para a cidade, pelo que com a estrada
reabilitada a circulação de pessoas e bens no sentido Norte/Sul e vice-versa
estará mais facilitada”.
Vida facilitada
O bispo da Diocese de Cabinda, Dom Belmiro Tchissengueti, mostrou-se satisfeito com o arranque das obras de construção e reabilitação das estradas, sobretudo, as do Alto Maiombe e alertou sobre a necessidade de serem bem executadas, com a qualidade requerida, para que possam ter, pelo menos, 25 anos de vida útil, e recompensar o investimento feito.
Para Dom Belmiro, por a província dispor de um lençol freático com níveis diversificados, é importante que sejam aplicadas nas obras técnicas de engenharia que se adequam à realidade de cada localidade. O religioso sugeriu a cobrança de portagens em algumas vias, para permitir que o Estado arrecade mais receitas financeiras para suportar as intervenções de manutenção. "As portagens, como as balanças nas fronteiras, são elementos fundamentais para podermos ter receitas e estradas em condições”, disse Dom Belmiro Tchissengueti.
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