Os integrantes do Processo dos 50 realizaram, esta sexta-feira, uma visita ao Memorial António Agostinho Neto e ao Sarcófago do ex-Chefe de Estado, José Eduardo dos Santos, na Praça da República, em Luanda.
O embaixador de Angola no Ghana e no Togo, João Quiosa e o homólogo da República Popular da China, no Togo, Chao Weidong, abordaram, quinta-feira, em Lomé, as relações os dois países, com foco para questões económicas e comerciais e sobre a recente visita do Presidente João Lourenço a China, que sinalizou o grau de amizade entre os dois Estados.
A governadora do Huambo destacou, ontem, nesta cidade, o papel desempenhado pelo Cónego Manuel das Neves na luta contra o regime colonial português, salientando que o padre católico nos momentos mais difíceis da história do país não hesitou em arriscar a sua própria vida para que Angola se tornasse hoje num Estado independente e soberano.
"A região do Planalto Central era o território preferencial do colonialismo para capturar escravos e por via de contrato eram enviados às roças de cacau em São Tomé”, lembrou Lotti Nolika durante a conferência promovida pela Edições Novembro, e teve como prelector o historiador português José da Silveira Lopes, no quadro do programa de circulação do conhecimento estruturante sobre o país nos mais diversos domínios.
Com o início da luta armada, o colonialismo português viu-se forçado a fazer "reformas profundas” no seu sistema, abolindo o estatuto de indígena e o contrato, referiu a governadora do Huambo, salientando que foi com base nessas reformas que a província do Huambo se transformou em importante centro universitário.
Lotti Nolika disse esperar que a iniciativa da Edições Novembro prossiga e permita trazer para a cidade do Huambo mais especialistas nacionais ou estrangeiros, para debater temas de carácter histórico, cultural, económico e social de grande impacto na vida das populações.
Sobre o simbolismo histórico do 4 de Fevereiro, a governante lembrou o acontecimento heroico levado a cabo por um punhado de nacionalistas, que abriu caminho para a luta de Libertação Nacional e, consequentemente, para a Independência Nacional.
Aos responsáveis do Governo local, académicos e investigadores, a governadora do Huambo elogiou a geração que se sacrificou em nome do país, do povo e da Bandeira Nacional.
O evento que também contou com o apoio do Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social visou dotar os jovens de conhecimentos sobre o processo da luta armada contra o colonialismo português.
Escolha do Huambo foi propositada
O presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro, Drumond Jaime, justificou a realização da conferência na cidade do Huambo com o facto desta região possuir das maiores cifras da população estudantil no país.
"O Huambo é uma cidade importante do ponto de vista académico e o segundo centro universitário de Angola depois de Luanda”, referiu o PCA da Edições Novembro, acrescentando ser este dos motivos que fez com que se levasse para aquela circunscrição o debate sobre a luta armada e o nacionalismo angolano.
Sobre o prelector da conferência, o PCA da Edições Novembro disse ser uma pessoa que tem pesquisado muito, nos últimos tempos, sobre o processo de luta de libertação e o nacionalismo angolano.
O presidente do Conselho de Administração da Edições Novembro prometeu, em próximas oportunidades, promover debates sobre o nacionalismo angolano e o processo de luta armada pela Independência Nacional para outras regiões do país.
O principal orador da conferência, o historiador português José da Silveira Lopes, destacou o papel decisivo do nacionalista Cônego Manuel das Neves em todo o processo que culminou com a Independência do país.
"Cônego Manuel das Neves teve uma actividade política intensa junto de todos que na parte final dos anos 50 e princípio dos anos 60 lutaram pela Independência do país”, afirmou o historiador português.
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