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Europa tem de impedir mais mortes de migrantes

A Primeira-Ministra italiana, Giorgia Meloni, defendeu, terça-feira, uma maior acção da Europa para travar a chegada de migrantes e advertiu para novos naufrágios idênticos ao de 26 de Fevereiro na Calábria, em que morreram pelo menos 87 pessoas.

22/03/2023  Última atualização 09H06
Giorgia Meloni está preocupada com fluxo de imigrantes © Fotografia por: DR

"Após o desastre em Cutro (Sul da Itália), escrevi aos presidentes da Comissão Europeia e do Conselho da Europa para reiterar que não se pode esperar mais”, afirmou Meloni. "Não podemos continuar  à espera do próximo naufrágio, perigo que, insisto, é causado por travessias organizadas por traficantes de pessoas sem escrúpulos”, acrescentou.

Meloni sublinhou que um dos caminhos passa por encontrar formas de impedir que os migrantes e os refugiados sejam forçados a tentar chegar à Europa em primeiro lugar.  "Antes do hipotético direito de emigrar, todo o ser humano deve ter o direito de não ser forçado a migrar em busca de uma vida melhor. Este é precisamente o aspecto que a Europa e o Ocidente negligenciaram  nos últimos anos”, defendeu.

Meloni lembrou que o Governo italiano conseguiu colocar o tema da migração no topo da agenda da cimeira extraordinária do Conselho Europeu. Meloni também comentou as actividades dos navios de resgate de migrantes realizadas por ONG que operam no Mediterrâneo, sublinhando que os países que ostentam as bandeiras das embarcações devem também envolver-se na gestão dos migrantes resgatados.

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