Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
A África do Sul prepara-se para novo escrutínio, com o Congresso Nacional Africano (ANC) em rota descendente depois de, nos primeiros anos, parecer querer construir o país sonhado por Mandela, informou, ontem, agência Lusa.
Em reacção às últimas declarações de Putin, que está à beira de conquistar a aprovação dos russos para o quinto mandato, os líderes da França, Alemanha e Polónia decidiram avançar com medidas que evitem uma escalada da guerra na Ucrânia, mas garantiram reforçar o apoio militar a Kiev, alegando que está em causa a sobrevivência da própria Europa.
O Chefe de Estado russo declarou, em entrevista à televisão estatal russa, divulgada na terça-feira, que as unidades especializadas estão em prontidão para usar, a qualquer momento, armas nucleares, face à ameaça real ao Estado, à soberania ou à independência do país. O Ocidente levou muito sério as declarações, e intensificou a dinâmica de defesa e apoio à Ucrânia.
Emmanuel Macron, que acabou por afastar a ideia de um possível contingente militar ao teatro das operações, por falta de apoio dos parceiros e aliados, voltou a sublinhar que a"Europa não pode permitir uma vitória da Rússia, senão os países da OTAN vão perder credibilidade internacional”. Analistas citados na imprensa ocidental entendem que mais do que uma necessidade, o apoio à Ucrânia passou para uma "questão de honra”.
O Presidente francês, Emmanuel Macron, afirmou, em Berlim, ao lado do chanceler alemão, Olaf Scholz, e do Primeiro-Ministro polaco, Donald Tusk, é preciso manter a firmeza do primeiro dia das operações de defesa ao ataque russo à Ucrânia.
"Continuaremos a fazer como fizemos desde o primeiro dia, sem nunca tomar a iniciativa de qualquer escalada", acrescentou o Macron, após semanas de tensões, nomeadamente com a Alemanha, sobre a estratégia de apoio a Kiev. "Temos de apoiar a Ucrânia e o seu povo enquanto for necessário", disse à imprensa após uma cimeira a três, em Berlim, para coordenar a ajuda à Ucrânia.
Antes do encontro a três, Macron e Scholz mantiveram uma reunião de cerca de duas horas, já que a questão da possível utilização da OTAN na Ucrânia causou tensões sobretudo entre Berlim e Paris.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, disse acreditar que a reunião a três é especialmente apropriada neste momento, em que a Ucrânia está a sofrer escassez de munições e na defensiva ao longo de toda a frente, mas continua à espera que um pacote de ajuda de 60 mil milhões de dólares (cerca de 55 mil milhões de euros) seja desbloqueado pela Câmara dos Representantes do Congresso norte-americano.
Este impasse levou o Presidente francês a afirmar, em Fevereiro, que a possibilidade de envio de tropas ocidentais para a Ucrânia não podia ser excluída, um comentário que suscitou o protesto de outros líderes e levou Moscovo a avisar que isso levaria a um conflito directo entre a OTAN e a Rússia e poderia desencadear uma guerra nuclear global.
A reunião tripartida serviu, também, para anunciar o estabelecimento de um acordo entre os aliados da Ucrânia relativamente à artilharia de longo alcance, armas exigidas por Kiev para se defender do agressor russo.
França, Alemanha e Polónia decidiram "adquirir, imediatamente", mais armas para a Ucrânia no mercado mundial, além de criar uma nova coligação para doar foguetes de longo alcance.
Dezenas de mortos na guerra da Ucrânia
Mais de uma dezena de pessoas morreram, na sexta-feira, em ataques na Ucrânia e na Rússia, no dia em que os russos começaram a votar nas presidenciais que deverão garantir a Vladimir Putin um quinto mandato presidencial até 2030.
Em Odessa, no Sul da Ucrânia, um ataque de mísseis russos matou, pelo menos, 14 pessoas e feriu outras 46, segundo as autoridades locais. Um primeiro míssil atingiu casas e, quando as equipas de emergência chegaram ao local, um segundo míssil caiu na zona, adiantaram as autoridades, que referiram que, entre os mortos encontram-se um paramédico e um funcionário dos serviços de emergência.
"O ataque de mísseis russos matou um motorista de ambulância e um socorrista que chegaram ao local após uma explosão inicial para prestar assistência", disse o governador regional, Oleg Kiper, na rede social Telegram. "Há também feridos graves entre os paramédicos e as equipas de socorro", acrescentou.
Pelo menos, 10 casas em Odessa e alguns equipamentos dos serviços de emergência foram danificados no ataque, que provocou ainda um incêndio.
Seja o primeiro a comentar esta notícia!
Faça login para introduzir o seu comentário.
LoginO Secretário-Geral da ONU, António Guterres, saudou, ontem, a posse do conselho de transição presidencial no Haiti e pediu que implemente o acordo para o regresso à democracia plena, informou a AFP.
O embaixador da Palestina acreditado em Angola, Jubrael Alshomali, considerou, quinta-feira, em Luanda, que os problemas do povo palestiniano começaram em 1948 quando o que chamou de “colonos judeus chegaram para proteger os interesses da Inglaterra e dos Estados Unidos na região”.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.
Pelo menos 21 pessoas morreram na sequência de um naufrágio que ocorreu no Rio Lufira, na zona sudeste da República Democrática do Congo (RDC), tendo 11 dos passageiros conseguido salvar-se, noticia hoje a agência espanhola EFE.
O Festival Internacional de Jazz, agendado para decorrer de 30 deste mês a 1 de Maio, na Baía de Luanda, tem já confirmada a participação de 40 músicos, entre nacionais e estrangeiros, e o regresso da exposição de artes visuais com obras de 23 artistas plásticos, anunciou, sexta-feira, em conferência de imprensa, no Centro de Imprensa da Presidência da República, CIPRA, o porta-voz da Bienal de Luanda, Neto Júnior.
A judoca angolana Maria Niangi, da categoria dos -70 kg, consegui o passe de acesso aos Jogos Olímpicos de Verão, Paris'2024, ao conquistar, sexta-feira, a medalha de ouro no Campeonato Africano de Judo que decorre na Argélia.
A representante do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em Angola, Denise António, destacou, sexta-feira, em Luanda, a importância do Governo angolano criar um ambiente propício para a atracção de mais investidores no domínio das energias renováveis.
O artista plástico, João Cassanda, com a obra “Mumuíla Feliz”, e o escultor Virgílio Pinheiro, com a escultura “Piéta Angolana”, são os vencedores da 17.ª edição do Grande Prémio ENSA-Arte 2024, tendo arrebatado uma estatueta e um cheque no valor de seis milhões de kwanzas.
Nascido Francis Nwia-Kofi Ngonloma, no dia 21 de Setembro de 1909 ou 1912, como atestam alguns documentos, o pan-africanista, primeiro Primeiro-Ministro e, igualmente, primeiro Presidente do Ghana, mudou a sua identidade para Nkwame Nkrumah, em 1945, com alguma controvérsia envolvendo o ano de nascimento e o nome adoptado.