Os escritores Agostinho Neto e António Jacinto são, hoje, às 10h, homenageados como “Poetas da Liberdade”, no Festival de Música e Poesia, que acontece no auditório do Centro Cultural de Vila Nova de Foz Côa, em Lisboa, Portugal.
A exposição fotográfica do artista angolano Pedro Yaba, intitulada "Simbiose" lança luz sobre a importância histórica da indústria mineira na economia nacional afirmou, segunda-feira, o secretário de Estado para Sector dos Recursos Minerais, Jânio Victor.
O Camões - Centro Cultural Português em Luanda - elegeu o português Eugénio de Andrade como o escritor do mês de Janeiro e apresenta a sua obra amanhã, no âmbito do centenário do seu nascimento. A instituição refere, em comunicado, que a rubrica "escritor do mês" destina-se a promover os autores literários que escrevem em língua portuguesa e que a sessão de amanhã, conta com a produção da agência criativa Art Sem Letra.
Eugénio de Andrade foi um dos maiores poetas portugueses contemporâneos. Tem obras publicadas em várias línguas. Recebeu o Prémio Camões, em 2001.
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Frontinhas Neto, nasceu em Póvoa de Atalaia, pequena aldeia da Beira Baixa, Portugal, no dia 19 de Janeiro de 1923.
Filho de camponeses, após a separação dos pais, passou sua infância em companhia da mãe. Com sete anos de idade mudou-se com a mãe para Castelo Branco.
Em 1932 muda-se para Lisboa, onde frequentou o Liceu Passos Manuel e a Escola Técnica Machado de Castro. Em 1935 já mostrava seu interesse pela leitura, passando horas nas bibliotecas públicas.
Carreira literária
Em 1936, Eugénio de Andrade começou a escrever seus primeiros versos. Em 1938 enviou alguns poemas para o poeta António Bolto, que logo quis conhecê-lo.
Em 1939 publicou seu primeiro poema "Narciso”. Pouco tempo depois passou a assinar com o nome "Eugénio de Andrade”. Em 1943 foi para Coimbra onde permaneceu até 1946, após cumprir o serviço militar. Em 1947, já em Lisboa, tornou-se funcionário público, exercendo durante 35 anos a função de inspector administrativo do Ministério da Saúde.
Em 1948 publicou o livro "As Mãos e os Frutos”, que recebeu elogio dos críticos literários. Em 1950 foi transferido para o Porto. Em 1956 morreu sua mãe, que tinha sido sua grande companheira. O poeta levava uma vida reservada, vivia distante da vida social e pouco aparecia em público.
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